Provavelmente,
uma das personalidades mais influentes da historiografia do cangaço, foi o
Sírio Benjamin Abrahão Botto, aliás suas imagens, do cotidiano de Lampião e
seus cabras que ele capturou, nos anos de 1936/1937 com total exclusividade,
ainda hoje, inspiram historiadores, pesquisadores, cineastas e estudiosos do
cangaço lampiônico.
Até a autoria original de sua arte é usualmente apagada em nossos dias, substituídas por novos autores em suas perspectivas modernas. De fato, Botto revolucionou e deixou um legado sem precedentes de imagens do cangaço.
Nessa direção, Benjamin Abrahão ocupou diversos lugares: Comerciante, secretário de Padre Cícero, Fotógrafo e cinegrafista amador, embusteiro, amante de mulheres casadas, e sem dúvida um gênio do "marketing" fotográfico.
Assim, com tais atributos, conseguiu convencer, romeiros, cangaceiros, beatos, coronéis, empresários, editores de revistas e jornais, o sacerdote máximo do nordeste e o rei do cangaço, todos renderam obediência e respeito a Benjamin Abrahão Botto.
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