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quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

FAZENDA DO GRAVATÁ

Poesia de Conrado Matos


Existiu um vaqueiro

Na fazenda dos Torres

Um vaqueiro trigueiro

Respeitado no Gravatá

Vivia o tempo aboiar

Lembro das mangueiras

Das águas escuras de lá

Os cavalos e a porteira

A gamela, o pé de araçá

A goiabeira e bananeira

A casa de telheiro

O cheiro da caatingueira

O queijo de coalho

Coxo, sela e chocalho

Tempos de meninice

Pé de moita, pé de juá

Nunca deixo de lembrar

Daquela grande boiada

Da Fazenda do Gravatá

Entre Poção e Canhoba

Onde vivi a caminhar.


Conrado Matos - Psicanalista,

Poeta, Filósofo e Escritor.

Salvador, 7 de Janeiro de 2021.

https://www.facebook.com/photo?fbid=1292609987605549&set=picfp.100005696808637

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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