Poesia de Conrado Matos
Existiu um vaqueiro
Na fazenda dos Torres
Um vaqueiro trigueiro
Respeitado no Gravatá
Vivia o tempo aboiar
Lembro das mangueiras
Das águas escuras de lá
Os cavalos e a porteira
A gamela, o pé de araçá
A goiabeira e bananeira
A casa de telheiro
O cheiro da caatingueira
O queijo de coalho
Coxo, sela e chocalho
Tempos de meninice
Pé de moita, pé de juá
Nunca deixo de lembrar
Daquela grande boiada
Da Fazenda do Gravatá
Entre Poção e Canhoba
Onde vivi a caminhar.
Conrado Matos - Psicanalista,
Poeta, Filósofo e Escritor.
Salvador, 7 de Janeiro de 2021.
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