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sexta-feira, 21 de maio de 2021

LUIZ GONZAGA E AS ABELHAS MELÍFERAS

 Por Kydelmir Dantas


A musicografia Gonzagueana é rica em flora e fauna do Nordeste, principalmente. No ano de 1954 ele gravou o baião MINHA FULÔ, uma parceria com o médico pernambucano Zédantas. A letra é um primor quando cita as flores da caatinga e de suas visitantes, as abelhas melíferas e polinizadoras. Vejamos, pois:

MINHA FULÔ (Luiz Gonzaga – Zédantas)

Minha fulô, ai que saudade

Ai, ai que dô... Ai, ai, ai, ai... Minha fulô.

As fulô do meu sertão,

São bonitas e são cheirosa.

O pau d’arco e o pau pereiro,

Faz inveja a qualquer rosa.

Canafísta e mussambê,

Eu nem sei qual mais formosa.

É por isso que as abêia

Mandassaia, Tataíra,

Sanharó e Uruçu,

Faz o mel que admira.

Vendo as abêia beber mel

Beijando as frô.

Só rescordo os favos doce

Dos beijos de meu amô.

É por isso que as abêia

Mandassaia, Jandaíra,

Sanharó e Uruçu,

Faz o mel que admira.

Minha fulô...

Citações:

Flora: Pau d’arco (Tabebuia sp); Pereiro (Aspidosperma pyrifolium); Canafístula (Peltophorum dubium); Mussambê (Cleome spinosa L.)

Fauna: Mandassaia (Melipona quadrifasciata); Tataíra (Oxytrigona tataira); Jandaíra (Melipona subnitida); Sanharó (Trigona spinipes); Uruçu (Melipona rufiventris).

Texto: Kydelmir Dantas, Nova Floresta-PB - 20/05/2021.

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