Por Ruy Lima
Ainda hoje não se tem certeza de que Robin Hood existiu realmente, principalmente essa história de que ele foi um bandido de bom coração: roubava os ricos para dar aos pobres. O certo é que, em todo mundo, existiam (ainda existem principalmente aqui no Brasil) bandidos, ladrões, corruptos assassinos, considerados como verdadeiros ídolos. É a chamada bandidolatria.
Os filmes sobre bandoleiros do Velho Oeste americano, gangsters, piratas, traficanres, pistoleiros profissionais, dão uma ideia de que esses personagens, fictícios ou reais, são verdadeiros heróis.
Existe uma estátua do bandoleiro Billy the Kid em Hico, Texas, EUA. Em St. Thomas, Ilhas Virgens Americanas, há um museu em homenagem ao pirata Barba Negra, com sua estátua e a de outros piratas, os "cangaceiros do mar". Há uma estátua do gangster Al Capone em Hot Springs, Arkansas, EUA.
Em Serra Talhada/PE existem as estátuas de Lampião, Maria Bonita e Zabelê, na área externa do Museu do Cangaço. Em quase todas as lojas de artesanato ou não do Brasil, principalmente no Nordeste, há esculturas, pequenas estátuas, camisas e outros apetrechos relativos ao cangaço, em especial Lampião e Maria Bonita.
Em Água Branca/AL, terra de Corisco, há um posto de gasolina, de um amigo meu, chamado Cangaço. Digitei este comentário usando um boné do posto Cangaço e uma camisa com a figura do Rei do Cangaço. Isso não significa que considero Lampião um herói, embora admiro sua história, sua grande força como líder, sua inteligência e conhecedor de estratégias militares, sem nunca ter sido integrante da força policial ou militar das forças armadas.
Uso o boné e a camisa para manter vivo fenômeno cangaço na História e na Cultura Nordestina.
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