Por José Mendes Pereira
Acho que as informações mais corretas sobre a morte do irmão de Lampião, o Ezequiel Ferreira da Silva, foram contadas pelo o cangaceiro Ângelo Roque (Labareda), e pelo coiteiro de Zé Baiano, Antônio de Chiquinho. Se eles presenciaram a morte e o enterro do cangaceiro, não tem mais como duvidar.
Se ambos viram e assistiram de perto o seu enterro, para que a gente ficar acreditando em conversas de pessoas que apenas queriam agradar o impostor? Invenções são fatos sem credibilidades.
Veja no blog:
http://cangacologia.blogspot.com/2019/02/quanto-mais-estudo-o-tema-cangaco-mais.html
A primeira testemunha, foi o ex-cangaceiro Ângelo Roque “Labareda”, chefe de
subgrupo do bando de Lampião, que em depoimento afirmou ter presenciado a morte
e o enterro de Ezequiel Ferreira nas terras da Fazenda Tanque do Touro, local
onde ocorreu o combate. Ângelo Roque, inclusive afirmou ter visto Lampião chorar
a morte do irmão, e dizer ter perdido o prazer de ser cangaceiro.
A segunda testemunha, foi o famoso coiteiro de Zé Baiano, o senhor
Antônio de Chiquinho, proprietário da Fazenda Tanque do Touro, que presenciou o
enterro de Ezequiel Ferreira “Ponto Fino II” e dias depois, acompanhou a
exumação do corpo a pedido de militares, que lá, deceparam a cabeça do ex-cangaceiro e a levaram como prova do ocorrido. Pouco tempo depois foi exibido em
um jornal um crânio que supostamente seria de Ezequiel Ferreira “Ponto Fino”.
Sem esquecer que na época apenas dois pesquisadores/escritores do cangaço
tiveram acesso ao suposto Ezequiel Ferreira e conseguiram entrevistá-lo, foram
eles; Magérbio Lucena e Hilário Luchetti, autores do sensacional livro “Lampião
e o estado maior do cangaço”, que baseados em respostas às perguntas
direcionadas e informações transmitidas, descartaram a possibilidade daquele
cidadão ser Ezequiel Ferreira.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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