Por Rangel Alves da Costa
No ano de 34, nos sertões de Poço Redondo, enquanto a cangaceirama estava acoitada na Pia das Panelas, Zé Baiano (o terrível ferrador de mulheres inocentes, como aconteceu em Canindé em 32) tomou conhecimento (através de Coqueiro) de que Lídia, sua companheira, havia sido flagrada tendo relações sexuais com o cangaceiro Bem-te-vi um pouco mais adiante, nos escondidos das moitas.
Transformado em fera ferida, em monstro cego e desatinado, então Zé Baiano amarrou Lídia num umbuzeiro e a matou a pauladas e pedradas logo ao alvorecer do dia seguinte.
Depois ele mesmo – urrando feito bicho - abriu a cova, jogou dentro o corpo da cangaceira, cobriu com terra e espalhou pedras por cima. O umbuzeiro e a sepultura (ainda com algumas pedras por cima) continuam no Coito da Pia das Panelas.
Quem quiser visitar é só me procurar em Poço Redondo em dia de sábado. Terei o prazer de ir contar de pertinho toda essa história cangaceira, num misto de traição, de violência, morte e horror.
Na foto acima, o umbuzeiro e as pedras que ainda restam na sepultura.
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