Acervo Helton Araújo
Em setembro de
1932, um pelotão sob comando do capitão João Miguel da Silveira, saiu em
perseguição a um grupo de cangaceiros, que tinham sob sua liderança, Virginio
Fortunato, vulgo Moderno. A 25 km da fazenda Bordão, João Miguel dividiu o
pelotão em duas cunhas. Uma ele mesmo comandava e a outra tinha no comando o
tenente Ladislau Reis de Sousa, popularmente conhecido como tenente Santinho.
O encontro
acontece, os bandoleiros fazem fogo, mas aos poucos se evadem do local, ficando
apenas três fazendo a contenção, entre eles o cangaceiro Tiburtino, vulgo
Açúcar. Esses cangaceiros também recuam, porém, Açúcar está baleado, começa ali
uma longa perseguição dos homens de Santinho ao bandoleiro.
Doze
quilômetros depois alguns militares cansados ficam para trás, seguindo no
encalço do cangaceiro apenas seis. Ferido, sem forças, Açúcar usa suas últimas
energias para entrar em uma gruta, de lá, ele faz fogo contra seus inimigos, é
em vão, finalmente acaba sendo executado.
Dada a
dificuldade de conduzir o corpo todo, o cangaceiro é decapitado. Sendo sua
cabeça fotografada em Jeremoabo-BA.
Estiveram no
local da morte de Açúcar, para buscar provas da morte do cangaceiro, o capitão
João Miguel da Silveira e o capitão médico Arthur Xavier da Costa, anotou-se
que o cangaceiro morrera por "hemorragia da artéria radial".
Foto: Jornal
"A Tarde" (22/03/1933)
Fonte: Livro
Cangaço na Bahia "Cavalos do Cão" (pag. 258 e 259)
De: Rubens
Antônio
https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?multi_permalinks=2465567046985558¬if_id=1719655607553540¬if_t=group_highlights&ref=notif
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário