Por Epitácio de Andrade Filho
No dia 19 de janeiro de 1969, o professor Raimundo Nonato da Silva comandou a primeira incursão exploratória à “Casa de Pedra”, o esconderijo inexpugnável do cangaceiro Jesuíno Brilhante, localizado nas escarpas da Serra do Patu, no Sítio cajueiro, distante cerca de 5 km da sede urbana do município. A expedição foi constituída por Manoel Leonardo Nogueira, inspetor do Ministério da Educação e Cultura; por José Maria Mousinho, diretor do Centro de Formação de Professores de Natal; por Celso Dutra de Almeida, comerciante de Patu; por Chico Rafael, agricultor e morador da localidade; além de Jorge Pereira de Castro, ”Josa Baiano”, proprietário das terras, onde está encravada a cavidade natural, com seus filhos Ademar Avelino Sobrinho e Jório Queiroz de Castro.
Esse fato notável mereceu capítulo no livro “Jesuíno Brilhante, o Cangaceiro Romântico”, do mestre comandante da expedição, lançado pela editora Pongetti, no ano seguinte.
Uma década depois, Miguel Câmara Rocha editou o 2º número da Revista “Roteiros de Patu”, em novembro de 1979, obra alusiva ao centenário da morte do famoso bandoleiro do Tuiuiú, que cita esse esconderijo no texto “Brilhantes X Limões”. Em 1985, o prefeito de Patu Epitácio de Andrade homenageou o escritor-biógrafo de Jesuíno Brilhante, dando o nome Raimundo nonato da Silva a uma escola municipal. A inauguração da referida instituição de ensino contou com a presença do intelectual Vingt-um Rosado. Nos anos 80 do século XX, edições da Revista em quadrinhos sobre Jesuíno Brilhante foram lançadas. Esses periódicos apresentam ilustrações de combates sugestivos de acontecerem nesse local. Na atualidade, episodicamente, são realizadas visitas a esse patrimônio natural.
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