Em 13 de dezembro de 2003, Saddam Hussein foi localizado e preso num porão de uma fazenda da cidade de Adwar, próxima a Tikrit, sua cidade natal, numa operação conjunta entre tropas estado-unidenses e rebeldes curdos. As tropas encontraram o dirigente iraquiano escondido num buraco subterrâneo camuflado com terra e tijolos, de entre 1,80 e 2,40 metros de profundidade, com um duto de ventilação.
Quando ainda era Presidente do Iraque
Embora estivesse armado com uma pistola e dois fuzis AK-47, rendeu-se pacificamente após uma patética negociação onde pretendia subornar seus captores com a soma de US$ 750,000 que guardava numa maleta. "Sou o presidente do Iraque e quero negociar", propôs, em inglês. Segundo a coalizão militar, foi um membro de uma família próxima a Saddam quem o delatou. Um jornal jordaniano publicou uma versão alternativa da prisão. Saddam teria sido drogado por um parente, que lhe servia de guarda-costas, e entregue dopado aos americanos. A filha Raghad, exilada na Jordânia, diz que com certeza seu pai foi drogado, de outra forma teria lutado como "um leão". Paul Bremer e Tony Blair confirmaram esta notícia.
Saddam Hussein nasceu 28 de abril de 1937, Bagdad, e faleceu no dia 30 de dezembro de 2006) foi uma das principais lideranças ditatoriais no mundo árabe. Foi ditador do Iraque no período 1979–2003, acumulando o cargo de primeiro-ministro nos períodos 1979–1991 e 1994–2003.
Apesar dos grandes genocídios por ele cometidos, os defensores de Saddam Hussein argumentam que carecia de neutralidade o julgamento que, segundo eles, deveria acontecer em um tribunal internacional, com juízes de várias nacionalidades. Os apoiadores do julgamento, contudo, defendiam que ele fosse julgado pelo próprio povo iraquiano, como de fato aconteceu. Saddam foi formalmente acusado de genocídio, em que morreram 148 pessoas e, no dia 5 de novembro de 2006, recebeu a sentença de morte por enforcamento.
Durante 24 meses, Saddam permaneceu sob custódia das forças americanas, à espera de ser julgado por um Tribunal Especial iraquiano patrocinado pelos Estados Unidos, que em 19 de outubro de 2005 iniciou o processo contra o ex-ditador.
Os Estados Unidos saudaram a condenação à morte de Saddam Hussein, enquanto a União Européia, contrária à pena de morte em qualquer circunstância, lamentou a sentença, ao mesmo tempo saudando o fato que o julgamento tenha sido finalmente realizado.
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