Por: Rangel Alves da Costa
A cor do meu sangue
Que medo é esse?
mas ora não se espante
com o meu sangue
com a cor da cor meu sangue
assim tão vermelho sol
assim tão fogo e brasa
assim tão rio e vulcão
assim taõ apenas sangue
sangue de cor sertaneja
por isso vermelho retinto
como nascido do instinto
saciado e tão faminto
pela paz e pelo lutar
para viver e não morrer
por isso não tenha medo
que na veia não há segredo
apenas um sangue
riacho e rio correndo
que vai mudando de cor
se na curva do leito
espera o amigo ou inimigo
acenando ou de tocaia
abraçando ou mirando
para saber da cor
do sangue que sempre será
da cor que o outro
queira sem medo encontrar.
Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
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