Por: Rangel Alves da Costa*
Somente a semente
Nunca mais
deixei de sonhar
de no coração cultivar
a semente que vi
a semente que senti
a semente no olhar
nesses campos outonais
de paisagens entristecidas
buscava inventar um verde
longe de cores adormecidas
quando o vento e a folha
me trouxeram a esperança
de outras tardes renascidas
outra estação que chegava
trazendo junto outras vidas
no dia do dia seguinte
de passo lento e solitário
voltei ao mesmo lugar
relógio sem ter horário
espalhei sonhos no ar
até que o meu olhar
avistou bela semente
você faceira a passar
e nunca mais
deixei de sonhar
de no coração semear
a semente que vi
a semente que senti
e tanto quero plantar
no coração da floresta
do meu ser a cultivar.
Poeta e cronista
e-mail: rac3478@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com
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