Por: Rangel Alves da Costa(*)
Às vezes...
Às vezes
o vento passa
a folha esvoaça
sem ninguém à janela
às vezes
caminha o poeta
leva flor e poesia
sem ninguém à janela
às vezes
a flor quer sorrir
a manhã quer se espelhar
mas ninguém está à janela
às vezes
fico em pé no jardim
ensaio uma palavra de amor
mas ninguém ouve à janela
às vezes
fico entristecido demais
e adormeço ali adiante
sem vê-la saindo à janela
e às vezes que sonho
sonho com ela na janela
chamando para o seu quarto
e ser o sonho do sonho dela.
Poeta e cronista
e-mail: rac3478@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com
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