1 - Vítor
Rodrigues, o Criança, após o combate na Grota de Angicos, fugiu para São Paulo,
adquiriu casa própria e mercearia naquela cidade. Casa-se com Ana Caetana de Lima e tem três
filhos: Adenilse, Adenilson e Vicentina.
2 – Antenor
José de Lima, o Beija-Flor - continuou pobre, analfabeto e desassistido.
3 – Manoel
Dantas, o Candeeiro - segue o mesmo rumo, mas consegue se alfabetizar e negociar
onde mora.
Dos cangaceiros homens ele era o último e faleceu no dia 15 de Junho de 2014
4 – José Alves
de Matos, o Vinte e Cinco - vai trabalhar como funcionário do Tribunal
Eleitoral de Maceió e casa com a enfermeira Maria da Silva Matos e tem três
filhas: Dalma, Dilma e Débora.
5 - Antônio
dos Santos, o Volta Seca - passa muito tempo preso na penitenciária da Feira de
Curtume, na Bahia. É condenado, inicialmente, a uma pena de 145 anos, depois
comutada para 30 anos. Através do indulto do presidente Getúlio Vargas, porém,
em 1954, ele cumpre uma pena de 20 anos. Volta Seca casa e tem sete filhos e é
admitido como guarda-freios na Estrada de Ferro Leopoldina.
6 - Ângelo
Roque, o Labareda - consegue se empregar no Conselho Penitenciário de
Salvador. Casa e tem nove filhos.
7 - Saracura -
E, intrigante como possa parecer, o ex-cangaceiro Saracura torna-se funcionário
de dois museus, o Nina Rodrigues e o de Antropologia Criminal, os mesmos que
expuseram as cabeças mumificadas dos velhos companheiros de lutas.
8 - Bernardino,
vulgo Canário - ele foi morto na cadeia por Penedinho, por ter entregado a sua
cabeça à polícia em troca de redução da pena. Penedinho era primo de Adília,
que era esposa de Canário.
Português e sua companheira Quitéria
9 - Português
- assim que Lampião foi morto, ele se entregou à polícia, mas foi assassinado
na cadeia.
11 - Antônio
Luís Tavares, o Asa Branca era Paraibano. Viveu até falecer em Mossoró, em companhia dos 4 filhos e sua esposa Francisca da Silva Tavares, que ainda mora na mesma casa em que viveu o Asa Branca.
Ele faleceu no dia 02 de novembro de 1981, e está enterrado no Cemitério São Sebastião em Mossoró, nos fundos da cova do cangaceiro Jararaca.
Viúva do cangaceiro Asa Branca paraibana mas reside em Mossoró.
12 - Juriti - após
a chacina de Angico ele se entrega à polícia e foi liberado, mas covardemente
foi queimado numa fogueira dentro da mata pelo Sargento DE LUZ, que fora delegado de São Francisco.
Sargento De Luz
O escritor
Alcino Alves Costa diz em seu livro "Lampião Além da Versão - Mentira e
Mistérios de Angico” que uma das autoridades mais perversa e sanguinária foi
Amâncio Ferreira da Silva, que os cangaceiros já com documento de Soltura, ele
os perseguia só para ter o prazer de matá-lo.
Diz o
escritor: "Amâncio Ferreira da Silva era o verdadeiro nome do
sargento De Luz. Nascido no dia 11 de agosto de 1905, este pernambucano
ainda muito jovem arribou para o Estado de Sergipe, indo prestar os seus
serviços na polícia militar sergipana. Os tempos tenebrosos do banditismo
levaram De Luz para o último porto navegável do Velho Chico, o arruado do
Canindé Velho de Baixo. Por ser um militar extremamente genioso, violento
e perverso, ganha notoriedade em toda linha do São Francisco e pelas
bibocas das caatingas do sertão. Dos tempos do cangaço ficou na história,
e está registrada no livro “Lampião em Sergipe”, o espancamento injusto
que ele deu no pai de Adília e Delicado, o velho João Mulatinho,
deixando-o para sempre aleijado".
Continua o
escritor: "Um de seus maiores prazeres era caçar ex-cangaceiro para
matá-los sem perdão e sem piedade. Foi o que fez com Juriti, prendendo-o
na fazenda Pedra D`água e o assassinando de maneira vil e abjeta jogando-o
em uma fogueira nas proximidades da fazenda Cuiabá. Foi em virtude de
desavenças com o seu sogro, o pai de Dalva, sua esposa, que naquele dia 30
de setembro de 1952, quando viajava de sua fazenda Araticum para o Canindé
Velho de Baixo, se viu tocaiado e morto com vários tiros. Morte atribuída
ao velho pai de Dalva, o senhor João Marinho, proprietário da famosa
fazenda Brejo, no hoje município de Canindé de São Francisco".
Continua o
escritor: "Diz a história que João Marinho foi o mandante, chegando
até ser preso; e seu genro João Maria Valadão, casado com Mariinha, irmã
de Dalva, portanto cunhado de De Luz, ainda vivo até a feitura desse
artigo, com seus 96 anos de idade, completados no mês de dezembro de 2011,
foi quem tocaiou e matou o célebre militar e delegado que aterrorizou
Canindé e o Sertão do São Francisco. Foi o sargento De Luz o matador
de Manoel Pereira de Azevedo, o perverso e famoso Juriti. Manoel Pereira
de Azevedo era um baiano lá das bandas do Salgado do Melão. Um dia arribou
de seu inóspito sertão e viajou para as terras do Sertão do São Francisco,
indo ser cangaceiro de Lampião, recebendo o nome de guerra de Juriti”.
Informação: Lembrando ao leitor que todos estes cangaceiros e o delegado De Luz já faleceram,apenas está viva a viúva do cangaceiro Asa Branca.
Informação: Lembrando ao leitor que todos estes cangaceiros e o delegado De Luz já faleceram,apenas está viva a viúva do cangaceiro Asa Branca.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Pois é amigo Mendes, estes e tantos outros homens que na juventude o "destino" os levou para a tortuosa estrada do cangaço, não mais existem para repetir as suas histórias e nos trazer experiências, ainda que amargas. São coisas que a vida têm.
ResponderExcluirAntonio Oliveira