A história do
cangaço é carregada de enigmas, misticismos, verdades e mentiras... um dos mais
comentados seria à não execução do casal de cangaceiros, corisco e Dadá, na
fazenda do senhor Pacheco em Barra do Mendes - Bahia, pela guarnição do tenente José de Rufina,
na tarde daquele sábado do dia 25 de maio de 1940.
Eu, como um
mero leitor, considero algumas particularidades:
- O cangaço já tinha findado;
- A emboscada foi em área habitada, várias testemunhas, inclusive, ajudando em mantê-los vivos;
- A guarnição se apossou “legalmente” dos despojos dos dois (era “legal” fazer isso, não havia necessidade de esconder);
- As condições eram favoráveis para o transporte dos dois feridos, tinha um caminhão a disposição, etc etc e etc;
DESTACO ainda que, o Zé de Rufina tinha certa admiração e respeito, pelo casal, em especial, pela Dadá pois, a elogiava exacerbadamente, sempre que tinha oportunidade e, deixou isso de forma transparente, quando a mesma o visitou antes de sua morte, na cidade baiana de Jeremoabo.
E principalmente egrégio grupo, compunha essa guarnição, um praça por nome Zé
Rochão, que foi um dos primeiros a chegar perto da Dadá, esse volante era
oriundo de uma família que tinha sido ajudada pelo casal, e este não deixou por
menos, a protegeu desde este momento, retribuindo assim, os favores recebidos
anteriormente, inclusive foi o escolhido por José de Rufina, para a proteger
dia e noite, enquanto a mesma necessitou ficar em tratamento... Declarou anos
depois, que a Dadá deu um trabalho danado naqueles dias.
Era o que tinha para hoje... No mais, uma foto inédita da cidadã Dadá, na oportunidade, dava depoimentos para o nosso amigo José Umberto Dias.
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