Por Raul Meneleu Mascarenhas
Lampião
sustentava muitas famílias onde seus chefes eram conhecidos como
"coiteiros" ou seja, eram pais de família que abasteciam e davam
guarida ao grande chefe cangaceiro e seu bando.
Abastecia
esses coiteiros com o dinheiro de roubos e contribuições dos mais abastados,
os velhos coronéis do sertão.
Hoje estamos
vendo que por assim dizer Lampião ainda sustenta pais de família em algumas
localidades, especialmente a cidade de Piranhas nas barrancas do Velho Chico,
rio histórico que até hoje em sua veia aberta de águas conduz turistas para ver
o local em que Lampião foi abatido.
É nesse
cenário que encontramos muitas famílias vivendo lógico, não do dinheiro sujo de
suas mãos que felizmente não mais existe, mas da história desse famoso
cangaceiro.
Nessa cidade
desde 25 de julho de 2015 um grupo de estudiosos do cangaço iniciaram um
encontro chamado Cariri Cangaço em que discutem e aprofundam essa história tão
marcante do povo nordestino.
Pessoas de
diversas partes do país (ao todo 17 Estados) imbuídos de uma espontaneidade
eloquente, sem visarem lucros, contribuem para o abrilhantamento do evento,
trazendo um polimento, um brilho a mais, para essa bela e histórica cidade.
O Estado de
Alagoas, e governo representado por sua Secretária de Turismo, a Prefeitura de
Piranhas e seu Prefeito juntamente com sua Secretária de Turismo, outras
autoridades e palestrantes, e mais, a base desse grande evento que são aqueles
que fazem o Cariri Cangaço, organização para o aprofundamento da história, e
que tem como liderança o amigo Manoel Severo, continuam até terça-feira nessa
cidade, onde nesse dia fecharão com chave de ouro, com a Missa do Cangaço, na
Grota do Angico, local em que tombaram cangaceiros e seu líder e um bravo
soldado da Polícia Militar de Alagoas.
http://meneleu.blogspot.com.br/2015/07/lampiao-ainda-vive-em-piranhas.html
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