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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

EZEQUIEL FERREIRA (IRMÃO) E VIRGÍNIO FORTUNATO (CUNHADO) ENTRAM PARA O BANDO DE LAMPIÃO.


A 05 de fevereiro de 1927, Lampião encontrava-se na Fazenda de Antônio da Piçarra entre Macapá (Atual Jati/CE) e Brejo Santo, quando chegaram Ezequiel e Virgínio trazendo notícias detalhadas da prisão de seus parentes e amigos. Exposta a situação em que se encontravam, Ezequiel e Virgínio pediram para entrar no Bando. Lampião foi contra. Eles insistiram dizendo que não tinham para onde ir. Tanto insistiram, que Lampião acabou concordando.

Ezequiel tinha acabado de fazer quinze anos de idade. Lampião pôs nele o apelido de “Ponto Fino”, alcunha de um cangaceiro que morrera queimado, poucos dias antes, na incursão por Alagoas, mas o apelido não vingou. Apesar do apelido sugestivo, Ezequiel nunca chegou a ser um bom atirador, ao contrário do que dizem unanimemente todos os autores do cangaço. Ele quase não participava dos combates. Seu papel no bando era Guarda-Costas do irmão, do qual não se separava um instante sequer, como se fosse sua sombra.

Se Lampião queria tirar um cochilo, por exemplo, Ezequiel ficava o tempo todo ali por perto, atento. Encarregava-se também de vigiar reféns para que não fugissem. Não há registro de ser autor de uma morte sequer. Talvez nunca tenha atirado em alguém.

Virgínio, apesar de viúvo, era um rapazola. Em virtude da pouca idade, puseram nele o apelido de “Moderno”, apelido que também não vingou.

Fonte: Livro “LAMPIÃO – A RAPOSA DAS CAATINGAS” de José Bezerra Lima Irmão
Transcrito por: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo).

Fonte: facebook


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