Maria Miguel
da Silva era seu nome verdadeiro, mas no Cangaço era chamada de Mariquinha, a
companheira de Ângelo Roque, conhecido como Labareda.
Foi a segunda
mulher a entrar no bando e era cunhada e prima de Maria Bonita, por ser irmã do
primeiro marido da Rainha do Cangaço.
Maria Bonita e seu primeiro esposo José Miguel da Silva
Acompanhou Ângelo Roque por
mais de 10 anos e a exemplo de Maria Bonita, criou coragem e deixou o marido
Elizeu para seguir o grupo, uma vez que seu casamento não ia bem.
Mariquinha era
baiana da Malhada da Caiçara, baixinha, magrinha, porém muito esperta, segundo
seus companheiros. Morena, cabelos lisos fazia amizade com facilidade. Era a
menor das cangaceiras, mas superava o tamanho pela simpatia.
Foto da volante de Odilon Flor
Foi
uma das que conseguiu escapar do massacre de Angico em 1938. Morreu no ano seguinte pela volante de Odilon Flor durante demorado tiroteio em
Riacho Negro, Sergipe. Eram 15 soldados contra oito cangaceiros. Ela, e mais
dois cangaceiros foram decapitados e suas cabeças carregadas num carro de boi
para Paripiranga, Bahia, como era o costume das volantes e depois expostas como
troféus. Satisfeitos, os soldados foram se deliciar com doce de leite na casa
de uma família amiga.
Pesquisador do cangaço e escritor João de Sousa Lima
Sua vida no
Cangaço não teve grandes feitos. Entretanto, não passou despercebida. Uma
foto sua é raridade. O escritor João de Souza, de Paulo Afonso, tem apenas foto
da sua sepultura.
http://www.mulheresdocangaco.com.br/a-simpatia-de-mariquinha/
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