Por Rei Dos
Cangaceiros
01- Antonio da Piçarra, 02 - Rosalbo Marinho, 03 - Mané Félix - 04 - Adauto Félix
03 - Mané Félix - O que lhe disse Lampião: Manoel Félix, Lampião
encontrou com ele levando uns gados no meio da estrada, na ida pra Angico e
pediu pra ele levar grandes volumes de carne no outro dia, e disse-lhe: " três
coisas para se viver muito, ver, ouvir e calar"
Padre
Cicero e Benjamim Abrão Callil Botto
José
Pereira de Princesa-PB, e seus cabras.
Eronides
de Carvalho, Governador de Sergipe.
Antonio Linard
Quando na
Serra do Mato; famosa fazenda do grande Cel. Santana, de Missão Velha/CE, o
Capitão Lampião precisou de um ferreiro para limpar/lubrificar seu armamento,
foi logo que trouxeram a sua presença o jovem Antonio Linard.
Ao final do trabalho realizado, o mesmo não cobrou nada ao Capitão Lampião. Esse último perguntou-lhe, qual seria o seu maior desejo ? O jovem ferreiro respondeu: seria adquirir um "Torno mecânico", que á época era muito caro.
O líder cangaceiro fez passar por entre seus cabras, o chapéu da aba virada e ali cada um colocou a justa paga; desse episódio nasceu a história do primeiro torno das Indústrias Linard, um dos mais tradicionais grupos empresariais de Missão Velha/CE.
Ao final do trabalho realizado, o mesmo não cobrou nada ao Capitão Lampião. Esse último perguntou-lhe, qual seria o seu maior desejo ? O jovem ferreiro respondeu: seria adquirir um "Torno mecânico", que á época era muito caro.
O líder cangaceiro fez passar por entre seus cabras, o chapéu da aba virada e ali cada um colocou a justa paga; desse episódio nasceu a história do primeiro torno das Indústrias Linard, um dos mais tradicionais grupos empresariais de Missão Velha/CE.
Torno mecânico de seu Antonio Linard
Seu Arlindo
Arlindo
residia no povoado Várzea, entrada do Raso da Catarina e foi nessa localidade
que ele conheceu Lampião e seu grupo, era um menino de 7 anos deparou-se com
Lampião, na estrada. Este lhe pediu que subisse na lomba do seu cavalo e o
levasse até sua casa. Lá o ri do cangaço conheceu seu Avô João da Varje e seus pais
Quinca e Aristéia e a partir deste encontro a sua residência passou a servir de
coito e era sempre um dos lugares preferidos pelos cangaceiros para realizarem
os famosos bailes. Ele foi casado com dona Nina, irmã do cangaceiro Bananeira.
Audálio
Tenório, CHEFE POLITICO, de Águas Belas-PE, ex DEPUTADO ESTADUAL e amigo fiel
de Lampião por 8 anos, até a morte de Lampião. ( o quinto de branco, da
esquerda do vídeo)
Coiteiro Joca Bernardes
João de
Almeida Santos, o Joca Bernardes. falou ao Sargento Aniceto que arrochasse
Pedro de Cândido, que ele sabia onde estava o cego, (Lampião).
Coronel Petronilo de Alcântara Reis
Quando em 1928 Lampião cruzou o
Rio São Francisco, saindo de Pernambuco pra Bahia, um dos primeiros contatos foi
com o coronel Petronilo de Alcântara Reis "Coronel Petro". Petro era
o chefe político de Santo Antônio da Glória, cidade hoje submersa pelas
barragens do Rio São Francisco.
Vários livros contam que a amizade de Lampião com o coronel foi desfeita porque o coronel traiu Lampião, teriam os dois uma sociedade em terras e aninais.
Quando houve a batalha que morreu Ezequiel, irmão mais novo de Lampião, fato acontecido na Baixa do Boi, em Paulo Afonso, Lampião encontrou em um dos bolsos de um policial morto no combate, um bilhete do coronel endereçado ao comandante da volante e o bilhete falava dos esconderijos dos cangaceiros.
Vários livros contam que a amizade de Lampião com o coronel foi desfeita porque o coronel traiu Lampião, teriam os dois uma sociedade em terras e aninais.
Quando houve a batalha que morreu Ezequiel, irmão mais novo de Lampião, fato acontecido na Baixa do Boi, em Paulo Afonso, Lampião encontrou em um dos bolsos de um policial morto no combate, um bilhete do coronel endereçado ao comandante da volante e o bilhete falava dos esconderijos dos cangaceiros.
Lampião arquitetou sua vingança incendiando em torno de 18 fazendas do coronel. Começando de Glória, cruzando o Raso da Catarina, Lampião tocava fogo e matava os animais.
Ex-deputado estadual, chefe político
de Águas Belas-PE, Audálio Tenório, amigo fiel de Lampião por oito anos.
Firmina Maria
da Conceição nasceu em 1905, no povoado “Poços”, uma das fazendas que se
situava às margens do Raso da Catarina e foi incluída por Lampião nos seus
trajetos como rota secreta e segura, favorecendo sua passagem em direção aos
povoados Malhada da Caiçara, São José, Santo Antônio, Várzea, Riacho e todo o
estado Sergipano.
O primeiro filho de Firmina acabara de nascer no meio daquele mundo inóspito e primitivo, tendo por testemunha apenas a população resumida de cinco famílias simples. Presente naquele momento de perpetuação da vida estava o sogro Faustino, dona Clara, Batista, Maria de Zeca e Zé Antônio. Cabocla completou quinze dias de resguardo e como de costume acordou cedo e foi fazer a visita matinal na casa da amiga Clara. O que aquela manhã havia lhe reservado de surpresa a acompanharia pelo resto da vida. Na sala da residência de dona Clara, Cabocla parou extasiada diante do que seus olhos contemplaram.
O primeiro filho de Firmina acabara de nascer no meio daquele mundo inóspito e primitivo, tendo por testemunha apenas a população resumida de cinco famílias simples. Presente naquele momento de perpetuação da vida estava o sogro Faustino, dona Clara, Batista, Maria de Zeca e Zé Antônio. Cabocla completou quinze dias de resguardo e como de costume acordou cedo e foi fazer a visita matinal na casa da amiga Clara. O que aquela manhã havia lhe reservado de surpresa a acompanharia pelo resto da vida. Na sala da residência de dona Clara, Cabocla parou extasiada diante do que seus olhos contemplaram.
Muitas vezes ouvira
falar de Lampião, porém, jamais imaginaria ficar diante daquela figura real.
Uma voz que mais parecia o som de um trovão quebrou o silêncio que se abatera
naquele cubículo abarrotado de cangaceiros:
- Tá cum medo?
Diante de toda expectativa a resposta saiu:
- Não!
- Você sabe cunzinhar?
- Sei!
Cabocla rememora sua amizade com Lampião. Com este pequeno diálogo começaria uma grande amizade entre Cabocla e Lampião. Neste dia Cabocla preparou um verdadeiro banquete para os cangaceiros.
Os Poços passaria a ser um dos principais esconderijos do Rei do Cangaço. Os coitos que cercavam os Poços e foram utilizados pelos cangaceiros onde permaneciam por dias e dias arranchados, foram: Saco da Palha, Sítio do Sabino, Malhada Bonita, Quixabeira e Serrotinho.
No princípio Cabocla não contou aos pais do encontro que tivera com Lampião.
Como as visitas de Lampião foram ficando muito frequentes Cabocla teve que pedir ajuda a amiga Lúcia de Sabino para ajudá-la a cozinhar.
Depois Lúcia se
encarregou da cozinha e Cabocla da lavagem das roupas, uma árdua tarefa, tendo
em vista que as roupas eram lavadas na casa dos pais, no povoado São José e
eram escondidas por causa do forte cheiro que ficava, pela quantidade de
perfume que os cangaceiros usavam. Cabocla tinha que adentrar alguns metros no
mato temendo ser descoberta pelas volantes policiais.
Sabendo dos
rumores que Lampião estava nas redondezas, meu pai José Tibúrcio da Silva, ao
viajar para Queimadas mandou que minha mãe, Marcionília Pinho da Silva, fosse
dormir na casa do cunhado (Martinho Pereira da Silva) que ficava perto, eu
Germinia Pinho da Silva tinha apenas seis meses de idade. José Tibúrcio da
Silva como proprietário da Fazenda Paraíba, transportava daqui peles de ovinos,
bovinos e caprinos que levava para Queimadas pois lá havia um curtume que era
do Coronel Vicente Ferreira da Silva, que era primo de José Tibúrcio da Silva.
Ao chegar lá ele deixava as peles para serem curtidas e as que já estavam
curtidas ele pegava para trazer, completando a carga com sacas de café que
vinham de Jacobina para Queimadas.
Meu pai era dono de uma tropa de oito burros, sendo seu tropeiro o Senhor Higino morador da Fazenda Roda, ao chegar aqui na Vila do Raso, como era conhecido na época, meu pai tinha que ir prestar contas ao Coronel Vicente Ferreira da Silva, pois era ele que dava os fretes para meu pai conduzir. Foi no período desta viagem que Lampião chegou em João Vieira arraial de Araci, no mês de Dezembro de 1928, procurou saber quem era fazendeiro e quem tinha tropas de burros, alguém que se dizia ser amigo de meu pai informou a Lampião sobre meu pai e Lampião mandou o cangaceiro Corisco ir até a Fazenda Paraíba guiado por esta pessoa, pois não sabiam onde era a Fazenda, ao chegar não encontrando ninguém colocaram fogo na casa.
Quando foram cinco horas da manhã, pois eu acordava muito cedo para comer, minha mãe chamou as meninas para ir tirar leite das cabras, pois eu só tomava leite de cabra, ela me levava nos braços, ao chegar na malhada ela avistou o fogo em cima da casa e logo viram os cangaceiros com os fuzis, os burros amarrados e etc.
Ela respeitando os cangaceiros não seguiu, pediu que uma das meninas que ela criava que voltasse na casa do meu tio Martinho para chama-lo para poder encorajá-la, pois ele ia enfrentar eles, ao chegar trazendo consigo nos braços o garoto José Brígido da Silva (Zeles) que tinha apenas dois anos e dois meses de idade, ele se reuniu com minha mãe que estava comigo nos braços, ao se aproximar da fazenda ela avista a fumaça em cima do telhado, pois eles já tinham arrombado a porta e entrado, pegado dinheiro, peças de tecido de seda, saquearam a casa e depois pegaram querosene, que na época meu pai comprava querosene em lata, destelharam a cumeeira da casa ensoparam com o querosene e puseram fogo.
Meu pai era dono de uma tropa de oito burros, sendo seu tropeiro o Senhor Higino morador da Fazenda Roda, ao chegar aqui na Vila do Raso, como era conhecido na época, meu pai tinha que ir prestar contas ao Coronel Vicente Ferreira da Silva, pois era ele que dava os fretes para meu pai conduzir. Foi no período desta viagem que Lampião chegou em João Vieira arraial de Araci, no mês de Dezembro de 1928, procurou saber quem era fazendeiro e quem tinha tropas de burros, alguém que se dizia ser amigo de meu pai informou a Lampião sobre meu pai e Lampião mandou o cangaceiro Corisco ir até a Fazenda Paraíba guiado por esta pessoa, pois não sabiam onde era a Fazenda, ao chegar não encontrando ninguém colocaram fogo na casa.
Quando foram cinco horas da manhã, pois eu acordava muito cedo para comer, minha mãe chamou as meninas para ir tirar leite das cabras, pois eu só tomava leite de cabra, ela me levava nos braços, ao chegar na malhada ela avistou o fogo em cima da casa e logo viram os cangaceiros com os fuzis, os burros amarrados e etc.
Ela respeitando os cangaceiros não seguiu, pediu que uma das meninas que ela criava que voltasse na casa do meu tio Martinho para chama-lo para poder encorajá-la, pois ele ia enfrentar eles, ao chegar trazendo consigo nos braços o garoto José Brígido da Silva (Zeles) que tinha apenas dois anos e dois meses de idade, ele se reuniu com minha mãe que estava comigo nos braços, ao se aproximar da fazenda ela avista a fumaça em cima do telhado, pois eles já tinham arrombado a porta e entrado, pegado dinheiro, peças de tecido de seda, saquearam a casa e depois pegaram querosene, que na época meu pai comprava querosene em lata, destelharam a cumeeira da casa ensoparam com o querosene e puseram fogo.
O NOSSO BLOG CONTINUARÁ AMANHÃ COM MAIS COITEIROS.
Fonte: facebook
Página: Rei Dos Cangaceiros
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