Padre Cícero e
seu “secretário particular” Benjamin Abrahão em uma de suas andanças pelas ruas
da cidade cearense de Juazeiro do Norte/CE.
Após a morte
do “santo padre” do Juazeiro ocorrida no ano de 1934, Benjamin Abrahão decide
investir tudo em uma ousada e arriscada aventura, filmar e fotografar o
cangaceiro mais procurado de todo o Nordeste e seu bando.
Benjamin
Abrahão convence o empresário Ademar Albuquerque da empresa ABA Filmes
(Fortaleza/CE) e adquiri os equipamentos necessários para concretizar o seu
projeto. A aproximação de Benjamin Abrahão com o padre Cícero facilitou o
encontro e o consentimento por parte de Lampião, para realizar as filmagens e
fotografias do cotidiano do bando cangaceiro.
Embora as
fotos e filmagens tenham sido apreendidas pelo DIP (Departamento de Imprensa e
Propaganda) órgão de censura do Governo ditatorial de Getúlio Vargas e boa
parte terem sido destruídas, foram resgatados cerca de 14 (Quatorze) minutos de
filmagens e algumas dezenas de fotografias.
Benjamin
Abrahão deixou a sua parcela de contribuição para a história ao registrar e
documentar as melhores fotos e a única filmagem existente do bando de Lampião.
Fonte: facebook
Grupo: O Cangaço
Grupo: O Cangaço
Página: Geraldo Júnior (Administrador do Grupo)
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