Foto: Tela de Portinari
Conforme registra em seu livro "A derradeira gesta" a escritora,
antropóloga, professora e historiadora Luitgarde Oliveira Cavalcanti Barros
mostra-nos que a origem e as atividades de Virgulino Ferreira, o Lampião,
destroem o mito do cangaceiro como expressão da miséria social e transforma o
mais importante símbolo do banditismo rural do país em um braço direito dos
coronéis. A partir de 1922 já com seu próprio bando, ele passa a envolver os
coronéis que se tornam seus grandes protetores. Entre eles, desembargadores,
juízes de direito e altos industriais. Luitgarde destaca também a corrupção na
policia. Quando um destacamento policial ia perseguir os cangaceiros, eles eram
avisados por membros corruptos e registra no texto nomes de juízes e políticos
que recebiam o cangaceiro em suas residências e o apoiavam para que suas
fazendas fossem poupadas. A pesquisadora também defende que seu assassinato, em
1938, foi motivado por questões econômicas que envolviam a transferência das
verbas de combate ao cangaço para a indústria açucareira do Nordeste. Civitas -
Revista de Ciências Sociais.
Fonte:
facebook
Página: Analucia
Gomes
Grupo: O Cangaço
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