Comandei verdadeiras feras. Tínhamos o direito, às vezes, de alistar civis
sertanejos, que depois, apesar de serem efetivados como soldados, nada
conheciam de disciplina, nem qualquer outra instrução a não ser o manejo do
fuzil, para atirar. Uma tropa, composta dessa gente, naquele tempo, só não era
o mesmo cangaceiro porque não consentia que matassem e furtassem, mas o desejo
de fazer tudo isso alguns deles tinham.
A minha disciplina revelava-se na ordem direta da mentalidade de muitos deles. Quando brigavam, um com o outro, e apontavam as armas para se matarem, eu punha a bala na agulha e dizia:
- O que ficar vivo, é o meu. E assim decidi muitos barulhos.
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