Luiz Conrado de Lorena e Sá
(...)
Sinhô Pereira
foi embora para Goiás no ano de 1922, e só voltou beber das águas límpidas e
saborosas do Pajeú no ano de 1971 (mês de junho), quando veio visitar a família
em Serra Talhada, PE.
Naquela ocasião Luiz Lorena e Sá, da família Pereira, travou o seguinte diálogo com seu brioso parente, que fora no passado o braço armado do clã:
Naquela ocasião Luiz Lorena e Sá, da família Pereira, travou o seguinte diálogo com seu brioso parente, que fora no passado o braço armado do clã:
Lorena - Qual o momento que marcou sua vida de maneira indelével?
Sinhô Pereira - Foram
tantos os momentos dramáticos no meu trajeto que seria impossível escolher um.
Lorena - Qual
seu dia de maior alegria?
Sinhô Pereira - Chegar a Serra Talhada 50 anos depois e ser recebido por todos os parentes com carinho que me dispensaram, foi na verdade, motivo de muita alegria.
Lorena - Qual
seu dia de maior tristeza?
Sinhô Pereira - Estando eu em Lagoa Grande, distrito de Presidente Olegário/MG, recebi a notícia do falecimento de Luiz Padre, em Anápolis, Goiás. Nem ao sepultamento compareci.
Cangaceiro Luiz Padre primo legítimo do Sinhô Pereira
Lorena - Você
tem alguma grata satisfação do seu tempo de guerrilheiro?
Sinhô - Não. Nasci para ser cidadão, casar-se e constituir família. Fui namorado da moça mais bonita do Pajeú.
(...)
http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2009/02/entrevista-c-o-ex-cangaceiro-sinho.html
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário