Por José Mendes Pereira
Benjamin Abraão, Maria Bonita e o rei Lampião
Não estou lembrado qual é o título do artigo que me refiro, e por isso, ficou difícil de o encontrar em nosso blog, mas ele foi postado aqui, um fato interessante de um ex-cangaceiro em entrevista a um repórter ou pesquisador, afirmando que, certa vez, Lampião quis matar uma criança sua (não me refiro ao sexo e sim a criança) recém-nascida, só porque ela chorava muito nas caatingas.
Mas neste trabalho do historiógrafo e pesquisador do cangaço Rostand Medeiros - https://tokdehistoria.com.br/tag/ze-de-nenem/ ele disse o seguinte:
(...)
"O jornalista Rangel informa que Zé Felipe lhe narrou que em
uma ocasião em meio a uma caminhada forte, com a polícia seguindo nos
calcanhares, Maria Bonita foi ficando cada vez mais para trás, pois trazia
embalada uma criança sua, com pouco tempo de nascida.
Zé Felipe pai de Maria Bonita
Sem explicar como, a
reportagem informa que a cangaceira com seu filhinho pegou um cavalo e
conseguiu chegar próximo ao bando. Como a criança chorava muito, Lampião se
exasperou e, para evitar que o bando fosse encontrado pela polícia, quis
“sangrar” com um punhal seu próprio filho. Mas Maria saltou de punhal na mão e
encarou o chefe cangaceiro frente a frente, e este desistiu de sua ação. Noutra
ocasião Zé Felipe narrou ao jornalista Rangel que Maria tinha ficado raivosa
com o companheiro e chegou a quebrar-lhe uma cabaça d’água na cabeça."
(...)
Fatos ruins no cangaço foram mais do que acontecimentos bons, e não era de se esperar coisas boas, pois lá estavam os bandidos mais perversos do Nordeste Brasileiro. Onde tem armas, a desgraça poderá acontecer a qualquer momento, porque ninguém teme ninguém.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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