Por Sálvio Siqueira
Quando a
Coluna Prestes já alcançava os desertos baianos, a dura e resistente caatinga
do Sertão nordestino, ajustando-se a isso o clima semiárido e o não
conhecimento total da fauna e flora, homens que nada sabiam sobre esse bioma o
‘enfrentarem de peito’? Torna-se cruel e muito desgastante. Portanto, foram a
nosso ver, na ‘campanha do Nordeste’, um de seus maiores inimigos, as
intempéries climáticas, a geografia do solo e a vegetação. Quem a conhece a
respeita, quem não a respeita, por não conhecê-la, evidentemente, sofre
barbaridades. Só isso fazia com que perambulassem espécimes de espantalhos
humanos em busca de comida, água e material bélico no solo nordestino. Daí os
roubos e extorsões de um contingente aproximado de 1200 homens.
O que salva a maioria dos homens da coluna é a tática usada por seus comandantes, a Guerra de Guerrilha. A Guerra de Movimentos, apesar de estafante fisicamente, foi a mais indicada, e surtiu efeitos positivos em várias ocasiões.
Diferentemente
da tática usada pela coluna Prestes, à implantada pelo coronel Horácio de Matos
fora a de ‘Cerco’. O Coronel Horácio, tendo ao seu comando um determinado
contingente, para conquistar a cidade de Barra do Mendes, a mantém cercada por
um período de, mais ou menos, cinco meses. Já a tática usada pela Coluna
Prestes, essa conquista se faz em um dia e logo no outro ela segue em direção a
outras povoações. Não devemos esquecer que apesar do numeroso contingente da coluna,
ela não seguia em um aglomerado único, então, enfrentava-se, na realidade,
parte da coluna, e nunca ela em um inteiro. Sempre seguia dividida, isso era
mais uma tática, em vanguarda, retaguarda, flancos direito e esquerdo, ficando
no meio, portanto protegidos, o restante da tropa e mais o comando geral, o
Estado-Maior da Coluna.
“(...) A
velocidade da Coluna Prestes revolucionou tudo o que se conhecia em matéria de
guerrilhas pondo por terra (...), a guerra de cerco. Antes de chegar a notícia
da passagem dos revoltosos por algum lugar, já apareciam eles de surpresa em
toda parte, numa extensão de muitas léguas, arrebanhando animais e correndo as
casas, em busca de armas, dinheiro e roupas, sem dar tempo aos habitantes de
organizar ou planejar qualquer defesa. (...).” (O Chefe Horácio de Matos” –
CHAGAS, Américo. 3ª Edição. Salvador, BA, 2012).
O Governo
Federal vendo-se quase impossibilitado de contra atacar os Revoltosos, usa
recursos financeiros com intuito de conseguir adesões dos sertanejos contra os
homens da Coluna Prestes. Estando os Revoltosos a agirem no torrão baiano, os
Legalistas tinham seu Comandante Geral navegando sobre as águas do “Velho
Chico” formulando seus planos de guerra e dando suas ordens. O comandante Geral
da Força Legal era o General Álvaro Mariante, que tendo ordens superiores para,
através de contos de réis, forma batalhões de homens sertanejos, os famosos
“Batalhões Patrióticos”, sem importar sua classe social e/ou se eram criminosos
ou foras - da - Lei. Oferecendo uma enorme quantia, logo vários chefes
regionais que mantinham seus jagunços em seus domínios, aderem a essa
‘convocação’ em inúmeros Estados da Nação. Destacamos alguns deles nesse
trecho, como os chefes “Abílio Volney”, de Goiás, José Honório Granja, (do)
Piauí, Franklin de Albuquerque, de Pilão de Arcado e Horácio de Matos, de
Lençóis, afora os citados, lembramos ainda a participação da Polícia das Minas
Gerais e de uma Volante baiana sob o comando de Rostílio Manduca.
Quando se viam
atacados, os Revoltosos faziam de tudo para, mesmo se sofressem baixas,
deixarem, ou mostrarem, indicações erradas aos combatentes. Sempre na intenção
de protegerem seus superiores supremos. No meio disso tudo, estava o
catingueiro, o homem sertanejo que nada tinha haver com brigas ou lutas entre
Legalistas e Revoltosos.
Normalmente a
vanguarda da coluna vinha e arrematava, em nome da Revolução, os bens, ou
alguns destes, que logo após seriam pagas pelo governo. Depois dos Revoltosos,
os Legalistas, também passam por suas terras, povoações e casas, arrematando o
que necessitavam em nome do governo legal. As duas partes deixam como empenho,
um pedaço de papel onde dizia que os objetos e animais levados, seriam
devolvidos ou pagos pelo governo. Ora, de uma ou de outra forma, quem mais penou
foi o homem do campo, o lavrador, o sertanejo que o que queria nada, além
disso, era continuar com seu burro, seu cavalo, suas criações e sua rês,
cuidando de suas famílias.
Na verdade,
quem realmente combateu os Revoltosos em solo nordestino, foram as PMs dos
Estados e o contingente dos Batalhões Patrióticos, formados por pacíficos
cidadãos, jagunços, cangaceiros e todo tipo de desordeiro que aparecesse e
quisesse pegar nas espingardas. O Exército quase que não deu combate à coluna,
pois sempre estavam distantes da retaguarda desta. A geografia do terreno os
detinha, deixando-os quase sem avançar sobre o inimigo. Devido a esse
comportamento do Exército, os Revoltosos passaram a chamar-lhes de “A Cauda do
Cometa”.
Homem de
inteligência para o combate, Horácio de Matos se adapta rapidamente a tática
usada pelos Revoltosos, assim passando-a para seus ‘comandados’. E a usando,
começa a dar-lhes vigoroso combate. O ‘rolo compressor’ da coluna já havia
causado barbaridades múltiplas nas ‘conquistas’ relâmpagos de várias cidades
baianas. Horácio estava a enfrenta-los na defesa de Lençóis, e
consequentemente, na defesa das cidades que estavam na rota da mesma, esse
ataque fora feito por uma parte bastante grande do contingente da coluna,
porém, nunca seu Estado-Maior estava a trocar tiros. O Estado-Maior estava
rumando para Campestre, onde passam a noite.
Formação do
Batalhão Patriótico de Horácio de Matos, o Batalhão “Lavras Diamantinas”:
Comandante-chefe, “coronel Horácio de Matos; Subchefe, major josé Martins de Araújo; Secretário, capitão-ajudante Franklin de Queirós; 4 capitães, Manoel Quirino de Matos, Francisco Costa, Ezequiel e Francisco Queiroz Matos (irmãos de Horácio); 7 primeiros tenentes, Procópio Sabino Diamantino, Manoel pereira dos Santos (vulgo Neco Piton), Claudionor de Queirós, José Joaquim dos Santos (vulgo Seabra), José Magalhães (vulgo Zeca fiscal), José Pereira de Macedo e Filadelfo Gomes de Miranda; 7 segundos tenentes, Paulino rodrigues Lima, Armênio Pina, Lélio Hora, Lauro Duarte Pinheiro, José Rosa, Porfírio Bento Teixeira e Agenor Gomes; Corpo Médico, capitão-médico Adalberto Alves e o enfermeiro Albertino Alves de Souza.”
“(...) o
cirurgião- dentista Arlindo Sena, que ficara encarregado do fornecimento das
famílias dos expedicionários do batalhão de Horácio de Matos, passava de
Lençóis um angustioso telegrama aos chefes de Andaraí e de Mucugê: “Revoltosos
ocuparam Barra do Mendes e Barro Alto. Luta tremenda com forças de Horácio em
Água de Rega. Se Lençóis cair, Andaraí e Mucugê sofrerão. Mandem urgente
reforços esta cidade” (...).” (Ob. Ct.)
Não
conseguindo seu propósito em Lençóis, e não podendo parar, essa parte da coluna
segue, em busca dos municípios de “Aracuã, Formosa e Baixãozinho”. Na vila de
Guarani, um cidadão, que fora jagunço, Sancho Nogueira de Macedo, ajudado por
seis moradores constroem uma trincheira para darem combate à coluna. O restante
dos moradores dana-se caatinga adentro e vão à busca de salvarem suas vidas. Os
seis voluntários, quando percebem a quantidade de inimigos, tornam-se mais
ligeiros do que balas e dão no pé, deixando o velho jagunço sozinho. Sancho, ao
ver a vestimenta dos Revoltosos, confunde-os com os homens dos Batalhões
Patrióticos e vai ao encontro destes. É preso e depois executado com um tiro na
nuca.
Muitos
daqueles que faziam parte da coluna, sem terem o menor conhecimento de onde
estavam. Consequentemente não sabiam para onde seguirem, extraviavam-se.
Começavam a aprontarem pela região em círculos, em busca de alimento, e
tornavam-se alvos fáceis. Dessa forma vários foram abatidos.
A coluna segue
em várias direções, sempre protegendo o ‘miolo’ da tropa. A tropa que
conquistou Guarani segue para “Bela Sombra e Vereda das Tábuas”, nessa última é
onde matam o herói defensor da vila de Guarani. Botando o pé no caminho, vão
para ‘Bom Jesus do Rio de Contas’, desta para Minas do Rio de Contas’, aí passaram por Olho
D’água, Casa de Telha, Alto da Serra e Furnas.
Um caso chama
atenção pela passagem em Furnas. Dois Revoltosos inventam de irem assaltarem a
casa de u catingueiro. Homem de sangue no olho, não quer permitir que fossem
levadas suas coisas que tanto suou para conseguir. Os três homens entra em luta
corporal. O roceiro começa a levar desvantagem, mas, nesse momento sua
companheira vendo que ficaria viúva, além de perder o que conseguiram com muito
trabalho, corre em seu socorro. Não tendo nada de armas naquele momento, ao
passar perto do pilão, pega a ‘mão-de-pilão’, e lasca a cabeça de um deles. O
outro, ao ver a disposição da senhora e como ficara a cabeça de seu companheiro
de luta, dá meia volta e entra no meio do mundo.
“(...) Em
Furnas, povoação situada na serra do Rio de Contas, dois Revoltosos assaltaram
a casa de um lavrador, com o qual se empenharam em terrível luta corporal, mas
a mulher veio em socorro do marido e matou um deles, com uma pancada de mão de
pilão, fugindo o outro espavorido (...).” (Ob. Ct.)
Nessa altura
dos acontecimentos os Revoltosos não tinham mais sossego. As Forças que lhes
davam combate estavam fungando nos cangotes deles e, se já eram rápidos,
tornaram-se mais ainda. Estavam a serem perseguidos sem trégua por três colunas
combatentes comandadas por Horácio de Matos, Rostílio Mendes e Abílio Volney.
Os da coluna Prestes, não tinham mais tempo nem de respirarem direito. Não
fosse o famoso ‘laço húngaro’, já em território mineiro, tática implantada por
Carlos Prestes, acreditamos que eles não teriam tido tempo de saírem do
território brasileiro, que fora, em vez de seguirem como vinham, deram uma
grande volta e penetrou novamente em território antes percorrido, coisa que
seus perseguidores jamais imaginariam que fizessem.
Assim, em
território das Minas Gerais, o comandante Horácio de Matos está a pisar nos
calcanhares da retaguarda da coluna. Taticamente deixada, uma parte da coluna
fica e dá combate à tropa de Horácio, com isso o grosso da coluna coloca em
prática a famosa tática de guerrilha. Logo depois, por mais que o Batalhão
Patriótico, “Batalhão Lavras de Diamantina”, de Horácio de Matos, vasculhe a
área, nada encontram. Sem terem o que fazerem por ali, retorna a cidade de
Lençóis para reorganização e reabastecimento.
Após uma
pequena estada em Lençóis, o BLD parte a vasculhar o território baiano em busca
de algum vestígio deixado pela coluna de Prestes. Nada encontram nos primeiros
dias. A coisa está tão quieta que achando que a coluna deixara de vez aquelas
paragens, o comandante-geral dos BTs estar prestes a dispensar os serviços de
Horácio de Matos. O Estado-Maior das Forças Legais, após algumas discursões,
chegam ao acordo de manterem o BLD, e que o mesmo parta a caça dos Revoltosos
por onde esses estivessem.
O batalhão
“Lavras de Diamantina”, que é considerado o maior em termos de contingente com
seus 625 homens vai à cidade de Juazeiro, BA, as margens do “Velho Chico”, para
recebem fardamento.
Usando as águas do São Francisco, embarcados, sobem no sentido das águas, entram por um de seus afluentes e desembarcam em Pontal. Dali segue por terra até Formosa, BA. As ordens eram para aguardarem a coluna naquele território, e darem combate quando a mesma aparece-se.
Já haviam se passado dois anos e o Presidente Arthur Bernardes não media esforços, nem dinheiro, na tentativa de aniquilar os Revoltosos. A quantia empregada, e oferecida aos ‘voluntários’, torna-se o atrativo principal para que homens de várias partes da Nação entrassem para darem combate à coluna. Rios de contos de réis foram gastos sem surtirem os efeitos esperado pelo Presidente em exercício.
A excursão da
Coluna Prestes aos Estados da Bahia e Minas Gerais foi catastrófica, pois
resultaram em uma grande baixa para suas fileiras. Entre presos, abatidos e
extraviados, essa perde, mais ou menos, um quarto de seu contingente. Ficando
reduzida em torno de 900 homens. Nada proveitosa fora a entrada nesses dois
Estados para os propósitos do Estado-Maior dos Revoltosos, levando-os, cremos,
a redefiniram seus planos, que seria a de atacar em massa a Capital da
República.
Estando as
margens do rio Sapão, um destacamento comandado pelo Armênio Pina, do Batalhão
de Lavras de Diamantina, é atacado por parte dos Revoltosos. Esse ataque fora
feito para que o grosso da coluna pudessem atravessar o rio e, depois de seguir
sua margem oposta de onde estavam os Legalistas, entrarem na mata sumindo
novamente, dessa vez, em território goiano. O novo Estado a ser percorrido é
imenso como fora o baiano, com diferença em sua vegetação, solo e clima. De
quando em vez era travado algum combate com a Força Legal. A Coluna começa a
rumar em direção da sua passagem de ‘ida’, chegando parte de essa a acamparem
nos mesmos lugares em que acamparam quando em rumo ao Nordeste.
Acuados, os
Revoltosos tinham pela frente uma imensidão de território e em suas ‘costas’,
os canos das armas dos Legalistas. A coisa estava mais que apertada, obrigando
eles a caminharem dia e noite, quase sem um minuto de descanso. Seus
perseguidores chegam a acamparem em suas tendas deixadas armadas por não terem
tempo de desfazerem o acampamento.
“(...) A
guerra de movimentos aumentou de intensidade nos campos ermos de Goiás. Os
Revoltosos, sabendo que estavam condenados ao extermínio pelas forças
legalistas, aceleraram a marcha, chegando a percorrem 20 léguas num dia,
viajando dia e noite, sem descanso, para se distanciarem dos perseguidores, e,
evitando ao máximo os choques armados, que só davam por força das
circunstâncias ou quando ditados por conveniências militares (...).” (Ob. Ct.)
A escassez dos
víveres, a falta de vestimentas e a munição pouca, levam a coluna a usarem a
única saída existente naquele momento, a fuga. Só entrar em combate quando não
houvesse alternativa. Horácio de Matos com seus homens, assim como o comandante
Volney, pareciam cães perdigueiros sem darem tempo da ‘caça’ tomar fôlego. Na
hora do aperto, o homem encontra saída que jamais imaginaria ter, ou usar, se
não naquelas condições. Sabedor da barreira que a força tinha colocado a sua
frente, Prestes dá uma guinada e deixa parecer aos legalistas de paulistas que
atacaria a cidade de Palma. Quase todos os homens que estavam em uma serra a
espera deles, corre para socorrem a cidade, nisso, abrem uma brecha por onde a
coluna passa. Notando que fora enganado, o comandante ordena para retornarem ao
antigo posto.
Os homens de
Horácio de Matos iam muito próximos dos da coluna, essa tendo passado a
barreira que fora aberta, os homens de Matos encontram-na já toda guarnecida,
fechada. Havia uma senha, só que os do Batalhão de Lavras de Diamantina não
sabiam qual. Um pequeno destacamento fazia a vanguarda do batalhão LD comandado
pelo tenente Neco Piston, a esse é perguntado à senha, como não sabia, fora
metralhado junto a mais dois soldados e um guia. No dia seguinte são
esclarecidos esses erros, os corpos dos militares são enviados e enterrados com
honras e o Batalhão Patriótico prossegue no rastro dos Revoltosos.
“(...) Os
cadáveres foram transportados para Brancos e ali sepultados com todas as honras
militares, sendo gravado no seu mausoléu o seguinte epitáfio: “Homenagem da
Força Pública de São Paulo aos bravos companheiros das Lavras Diamantinas” – 24
– 9 – 1926 (...).” (Ob. Ct.)
O “Lavras
Diamantina” recebe ordens do general em Ipameri para que fossem para o Estado
de Mato Grosso, e assim a tropa comandada por Horácio de Matos segue para Campo
Grande afim de combater os Revoltosos que invadiriam aquele Estado fronteiriço.
“(...) A 29 de
setembro a Coluna passava a três léguas de Anápolis e no dia seguinte ordenou
Luís Carlos Prestes que o destacamento João Alberto marchasse sobre o Triângulo
Mineiro, a fim de desviar a concentração das tropas legalistas para aquela
região, enquanto o grosso das forças revolucionárias atravessava a planície
goiana para invadir Mato Grosso (...).” (Ob. Ct.)
A coluna, sem
poder ficar quieta, vive a movimentarem-se para não serem aniquilados pelos
legalistas. O presidente Arthur Bernardes aperta os comandantes Legais para que
exterminassem de uma vez com aquela coluna revoltosa, no entanto, termina seu
mandato e ele não consegue seu intento. Seu sucessor, Washington Luís, o qual o
Estado-Maior dos Revoltosos esperançava dar-lhes anistia, acabando com a luta,
faz diferente e ordena que as forças legais apertem o cerco e deem cabo dos
‘revolucionários’.
A coisa piora,
e muito, para os revoltosos que sem terem mais apoio algum, coisa que esperavam
ter dos habitantes rurais da Nação, o pouco que tinham perdeu, então a única
saída para sobreviverem seria transpor a fronteira para outros países. Assim
ocorre.
Um
destacamento do batalhão Patriótico “Lavras de Diamantina”, comandado pelo
tenente Procópio esquece a linha limítrofe dos países Brasil e Bolívia,
passando a atacar os Revoltosos em solo boliviano. Um destacamento boliviano
vem ao seu encontro e avisa-o que está em território não pertencente a sua
pátria. Não ocorrerem combates entre esses e são desculpados pela invasão.
“Aquele
tenente do batalhão “Lavras Diamantinas”, ao voltar à cidade de Lençóis foi
homenageado como herói. Procópio Sabino Diamantino, um negro alto e
desempenado, humilde garimpeiro de Campos de são João, homem pacífico, na
extensão da palavra, em cuja mente, mesmo em plena efervescência das lutas de
Horácio, nunca havia passado a ideia de pegar em armas, surpreendido com a
invasão do sertão da Bahia pelos revoltosos, foi o único oficial do batalhão
que teve a glória de transpor a fronteira do Brasil e penetrar em território
estrangeiro, nas pegadas da Coluna.”
Fonte “O Chefe
Horácio de Matos” – CHAGAS, Américo. 3ª Edição. Salvador, BA, 2012
Foto Ob. Ct.
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Foto Ob. Ct.
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