Por Geziel Moura
A versão
oficial sobre os primeiros disparos em Angico, dão conta do seguinte: Eram três
volantes envolvidas, a do Sargento Aniceto Rodrigues, Aspirante Chico Ferreira
e a do Tenente João Bezerra, há também algumas concordâncias, por exemplo, o
primeiro tiro deferido no coito de Angico, naquela manhã de 28 de julho de
1938, foi realizada pelo soldado Abdon Cosme de Andrade, da volante de Chico
Ferreira, pois estava na vanguarda do ataque, em cima do cangaceiro
Amoroso, este conseguiu escapar.
Outro autor de
disparos, cuja autoria é pouca questionada, é o Soldado da mesma volante de
Abdon, ou seja, José Panta de Godoy creditado a ele, os tiros em dois momentos,
sobre D. Maria.
No que
tangencia ao tiro que atingiram o Rei do cangaço, tivemos por muito tempo, seu
algoz oficial no soldado Antônio Honorato da Silva, o Noratinho que também
estava na vanguarda, juntamente com Abdon e Panta, sendo inclusive, esta
autoria, legitimada pelo jornalista Melchiades Rocha, da Revista A Noite
Ilustrada.
Entretanto,
conta-se que depois do tiro de Abdon em Amoroso, a fuzilaria disparou, ficando
difícil identificar quem era os executores dos cangaceiros.Por ora fico com as
palavras do ex - soldado Antônio Vieira da Silva, que esteve naquele dia, em
Angico, em depoimento ao escritor Antônio Amaury de Araújo, que se manifestou
da seguinte maneira: "Quem diz: Fui eu que matei, é mentiroso".
Fonte: facebook
Página: Geziel Moura
Grupo: Historiografia do Cangaço
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