"Com o
sinal “\/”, marcamos a saliência do osso esfenóide direito, característica que
também nos parece igual em ambas as imagens.
A largura do rosto também não foi
desconsiderada, de modo que a marcamos em uma escala 01__02, a qual é
rigorosamente igual nas duas fotos, como se vê na ‘régua’ colocada abaixo de
ambas.
Também se nota a INEXISTÊNCIA das rugas de expressão – ou enrugamento da
pele -entre as sobrancelhas. O fato se verifica em ambas as imagens."
"Agora,
em mais uma etapa, ‘importamos’ a imagem do rosto sem vida, e o aplicamos no
fotograma de 1936, usando o sentido de A para B, como indicado pela seta. O
encaixe da imagem, sem sombra de dúvida, parece perfeito. Não há sobras ou
excessos pela inserção.
O único ponto
que não mostrou simetria, seria a parte inferior do rosto; o ‘queixo’. Veja-se
que as marcações 03 e 03A mostram esse descompasso. No entanto, neste
particular havemos de nos valer da história. De efeito, ainda na Grota do
Angico, um soldado (possivelmente José Panta Godoy) disparou um tiro de fuzil
na cabeça do cangaceiro, quando este já se encontrava morto. A prova de tal
fato está na imagem de número 05, lado direito, onde se percebe - ao lado
esquerdo de quem olha -, grande quantidade de massa encefálica no orifício de
saída do projétil.
Com o tiro
disparado contra a cabeça, indubitavelmente, foram lesionados os ossos
‘temporal’, ‘esfenóide’ e ‘zigomático’, cedendo os ‘malares’, no sentido ‘de
baixo para cima’, horas mais tarde, quando a cabeça foi colocada no batente da
escadaria, em Piranhas. O rosto cedeu, sendo comprimido em função da quebra da
estrutura óssea. Assim, o queixo um tanto proeminente outrora, deixa de existir
e, em seu lugar, encontramos uma espécie de ‘dobra epitelial’, logo abaixo da
boca.
(Sérgio
Dantas)
Lampiãoaceso.com
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