Clerisvaldo B. Chagas, 17 de novembro de 2020 - Escritor Símbolo do Sertão Alagoano. Crônica: 2.419
O lugar Maracanã, no Bairro Camoxinga, em Santana do Ipanema, é um largo que converge e diverge seis ruas, além de ser cortado pela BR-316. Deveria ter um bom anel viário, mas não tem, possui apenas um semáforo que hora funciona, hora não. É um dos pontos mais famosos da cidade e citados centenas de vezes diariamente na boca do povo. Alguns até perderam a noção de ponto de referência e o chama de Bairro Maracanã, mas isso não existe. Sua história acha-se contada minunciosamente em nosso livro: “O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema” que continua inédito. Em síntese histórica a denominação do largo, tem origem em uma churrascaria que recebeu o título de Churrascaria Maracanã.
Pois bem, ainda com o mesmo proprietário de origem, o prédio da churrascaria e dormitório Maracanã conseguiu chegar.
Até os nossos dias sem sofrer nenhuma modificação significativa. Mas com tudo tem o seu dia, uma novidade surgiu naquele trevo. Com o contínuo progresso de Santana do Ipanema foi implantada em nosso prédio histórico, uma clínica médica que modificou sua fachada tão conhecida durante dezenas de décadas de estilo varanda de fazenda. Certo que o edifício viveu muitos momentos de baixos e altos, cuja pintura externa mostrava os tempos do termômetro monetário. Para quem não se preocupa com o histórico da cidade, seus pontos tradicionais e imorredouros, pode até achar esse artigo supérfluo na cidadania santanense, mas, assim como o Centro Bíblico, O Estádio Arnon de Méllo, a Praça Frei Damião... A história dos principais pontos de referências da cidade, ajuda a compreender o miolo da história. Cidade sem história é cidade sem valor, sem tradição, sem orgulho dos seus munícipes; apenas uma intrusa social e nada mais.
Dizia um delegado de polícia: “De dez ocorrências em Santana do Ipanema, nove têm origem no Maracanã.
Maracanã: Nome do maior estádio do mundo. Nome de pequena ave semelhante ao papagaio.
Etimologia: Tupi Guarani (paracau-aná-papagaios juntos).
Maracanã santanense: relíquia histórica da cidade.
TREVO DO MARACANÃ. (FOTO: B. CHAGAS/livro 230).
OBS. A crônica com o número 3.418, é 2418.
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2020/11/maracanasantanense-clerisvaldo-b.html
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário