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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

LAMPIÃO E A PROSTITUTA! EM CAPELA SERGIPE 1929.

 Por Guilherme Machado

Foi por volta de 1929 em sua primeira ida à cidade de Capela Sergipe... Depois de passear e até ir ao cinema da cidade, Lampião sempre dominado pelo erotismo, foi até a casa da Prostituta por nome Enedina. Ordenou-lhe que deixasse as portas da frente e dos fundos abertas, e disse-lhe: 

"Se aparecê os macacos (policiais) por uma ou por outra eu tenho que sair por cima deles"

No quarto cuja porta Lampião a trancou por dentro, desfez se todos os embornais, cartucheiras, armas e roupas, ficando apenas de alpercatas e de camisa de meia a tal da camiseta. Ao se despir a rapariga quis ser gentil, e quis ajuda-lo. Ele e deteve a com um gesto: 

"Não pegue em nada! Minhas armas e neste borná só pode alguém pegar depois de morrer o Capitão Lampião". 

Pôs o fuzil e o parabellum ao alcance das mãos, sobre a cama ele colocou seu longo punhal... Depois do rala e rola Lampião suspirou e falou uma frase digna de um super amante: 

"Este quarto não cabe a metade dos cabras que este aqui tem sangrado, levantando o punhal em direção aos céus".

Deu setenta mil réis a Enedina" e lamentando falou:

 uma pena que o comércio não estar aberto para eu comprar para você um vestido e um perfume dos bons!!!"

Obs. a fotografia da prostituta que aparece na matéria não é a de Enedina, esta não foi fotografada! Quem aparece é a prostituta americana a perigosa Tricse! 

Fonte: Oficio das Espingardas.

Fonte: Do livro O incrível mundo do Cangaço vol.2 autor: Antonio Vilela de Souza.

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