Por Veridiano Dias Clemente
Comprei um bilhete na festa
Prá andar no Carrossel
Mas me deram um pincel
Prá desenhar minha vida
Comecei a pintar e me lembrar
Quando eu não podia comprar
Nem uma revista já lida
As letras eram corridas
Como faz esse carrossel
Nem meu amigo Ceceu
Deixava que eu as visse
Eu espiava de banda
Arriscava sempre um olho
Chegava ficar zarôlho
E toda vez Ceceu debanda
Foi quando numa semana
Encontrei um velho jornal
D'aqueles cheirando mal
Coisa besta de menino
Nele comecei aprender ler
Hoje escrevo prá você
Pois tu és o meu destino
Poeta VERÍ
Do país de Caruaru-PE
14/04/21
A
Às 08h54
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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