Por José Mendes Pereira
Segundo alguns estudiosos do cangaço afirmam que quando o Padre Cícero Romão Batista faleceu, seu secretário, o Benjamin Abraão, cortou uma mexa do cabelo
do religioso e começou a vender os fios aos fiéis.
Mas como em todo lugar existem pessoas espertas, alguém se deu conta de
que o padre Cícero não tinha tanto cabelo assim, e que, da mesma forma, o sírio já
deveria ter vendido mais de 10 quilos de cachos. Foi a partir daí, que ele
começou a ganhar inimigos na cidade de Juazeiro do Norte. Como foi que ele adquiriu tanto cabelo na cabeça do padre, que parece ser até careca?
É, Benjamin Abraão, você ultrapassou os seus limites de ex-secretário do padre, pois, fiel que é fiel, jamais perdoará certas sabedorias de gente sem confiança.
Benjamin Abrahão Botto (Zalé, c. 1890 — Itaíba, 7 de maio de 1938) foi um fotógrafo libanês-brasileiro, responsável pelo registro iconográfico do cangaço e de seu líder, Virgulino Ferreira da Silva — o Lampião. Abrahão morreu aos 48 anos, durante o Estado Novo.
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