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segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

UM ANO SEM DULCE MENEZES

Manoel Belarmino

Dulce Menezes dos Santos, a cangaceira Dulce que foi a segunda mulher do cangaceiro Criança, faleceu há exatamente um ano. A passagem aconteceu na manhã do dia 9 de dezembro de 2022, em São Paulo, aos 99 anos de idade. Dulce era a única cangaceira até aquele dia.

Dulce completaria um século de vida no dia 23 de maio de 2023.

A cangaceira nasceu em Sergipe, em Canindé de São Francisco, nos arredores da Fazenda Jerimum, de propriedade do senhor "Antônio Menino" (Antônio José Gomes de Britto) e “Sinhô do Jerimum” (Francisco Correa de Britto), este último era sogro do Cel. João Bezerra, o comandante da volante que participou do "Fogo do Angico" no dia 28 de julho de 1938. Filha de lavradores de alugado, Dulce ingressou no cangaço ainda menina, resistiu à dureza da vida nas caatingas e sobreviveu ao “Fogo do Angico” em Poço Redondo em 28 de Julho de 1938.

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