Por Beto Rueda
Chico Pereira foi assassinado na
madrugada de vinte e oito de outubro de 1928, na comunidade rural Maniçoba, na
atual BR 226, a pouco menos de dez quilômetros de Currais Novos, pela escolta
policial que o conduzia de Natal à Comarca de Acari, onde seria submetido a
julgamento por um crime que supostamente havia cometido.
Jarda como era conhecida, foi sua
namorada aos doze anos, noiva aos treze, esposa aos quatorze e viúva aos
dezessete.
Sua vida foi sofrida, sempre
conviveu contra as dificuldades e o sentimento de vingança.
Seu pai, esposo, sogro e cunhado
foram assassinados. Essas quatro mortes lhe marcaram o passado. Essas três
vidas - seus filhos, Raimundo, Dagmar e Francisco - lhe encheram o futuro. Foi
filha do alto sertão paraibano, do sertão sem polícia, sem autoridade, sertão
do bacamarte e da emboscada. Da vingança erigida em questão de honra e dever de
consciência. Sertão dos anos de 1920 a 1930.
REFERÊNCIAS:
NÓBREGA, P. Pereira. Vingança,
não: depoimentos sobre Chico Pereira e os cangaceiros do Nordeste. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 1960.
SARMENTO, Guerhansberger Tayllow
Augusto. Nas redes das memórias: As múltiplas faces do cangaceiro Chico
Pereira. Natal: Sebo Vermelho, 2017.
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