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domingo, 19 de maio de 2024

NARCISISMO MATERNO MALIGNO

Por Epitácio Andrade Filho

Os traços dominantes do perfil de uma mãe que tem narcisismo patológico se caracterizam por ter opinião elevada sobre si, exigir admiração constante e crer que outras pessoas são inferiores. Por isso, gera comportamentos abusivos prejudiciais à saúde mental dos jovens que convivem com ela.

Mães narcisistas são autoritárias, exploradoras, arrogantes, controladoras, desprovidas de empatia e indiferente aos outros.

Próximo a si, admitem apenas marionetes e bajuladores. Não suportam questionamentos. Às demais pessoas se apresentam como seres impecavelmente sem defeitos, mas na convivência íntima expressa sua conduta maligna. São verdadeiras “lobas em pele de cordeiro”. Para o neuro-psicanalista Kurt Mendonça, o verdadeiro mal não se reconhece facilmente, mas sim na sua forma dissimulada. Autor da obra “Guia de Sobrevivência para Vítimas de Narcisistas Malignos”, lançada em 2019, o escritor incluiu entre os capítulos do seu extraordinário livro um que é “ Ser Filho de um Narcisista”. A criação da família liderada por mãe narcisista se dá sob assento de 3 pilares psicoemocionais: Medo, insegurança e dependência. Não por acaso, os filhos deverão ser medrosos, inseguros e dependentes, apresentando severos comprometimentos na plenitude de seu desenvolvimento humano. Geralmente, são famílias disfuncionais. Para satisfação de instintos primitivos, a controladora maior determina papéis a serem desempenhados pelos filhos: O ‘Dourado’ ou ‘dourada’ serão os preferidos. Escolhe-se o filho ‘Bode-expiatório’, o mais empata, inteligente e com capacidade de romper o ciclo abusivo-tóxico. Ele será alvo de toda inveja e ódio da disfuncionalidade familiar. Já o filho ‘invisível’, o mais frágil, geralmente com limitações intelectuais importantes, é mantido fora dos olhares sociais, muitas vezes restrito a afazeres domésticos.

“A narcisista maligna tem plena consciência do mal que causa aos outros. Ela não tem uma doença das funções mentais. Tem sim, um transtorno de personalidade, de caráter”. A preocupação maior não deve ser com o seu tratamento porque esse resultará infrutífero, mas sim com a libertação das vítimas e prevenção do surgimento de novas.

Livro

Mendonça

Mendonça e Dr. Epitácio Andrade

Loba em pele de cordeiro

Maligna.

Enviado pelo Dr. Epitácio Andrade Filho.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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