Por: Neto Silva
Pesquisando na internet à respeito do tema cangaço, encontrei um texto no Jornal A Nova Democracia, datado no ano de 2003. Veja abaixo a reportagem na íntegra.
Ano II nº 12, agosto de 2003
ASSIS ÂNGELO
Cartaz distribuído pelo governo baiano nos estados da Bahia Alagoas e Sergipe, em 1930
Para mais de 1.200 pessoas que passaram nas duas últimas semanas de julho pela estação Brás da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e se manifestaram através de cédulas de votação, o rei do cangaço Virgolino Ferreira, o Lampião, era um herói e o seu comportamento pessoal muito se aproximava da forma de agir do personagem de ficção literária inglesa Hobin Hood, aquele que dividia entre os pobres o que havia expropriado aos ricos. Essa foi a primeira vez que São Paulo "julgou" o companheiro de Maria Bonita.
Antes do anúncio do resultado, vários artistas, como Socorro Lira, Costa Senna, Cacá Lopes, Sebastião Marinho e Andorinha, se apresentaram no palco da estação. Na mesma ocasião foi inaugurada uma exposição fotográfica do acervo Dana sobre a vida do famoso cangaceiro pernambucano, cuja morte completou 65 anos no dia 28 de julho.
Dois atores, o paraibano Alexandre Azevedo e a paulistana Júlia Moura, caracterizados de Lampião e Maria Bonita, interpretaram o personagem enquanto distribuíam pedaços de rapadura e carne seca aos usuários da estação. Esses alimentos eram típicos do cotidiano dos cangaceiros. Também foi lançado na ocasião o projeto O Autor na Estação, que visa estimular a leitura.
FONTE: http://www.anovademocracia.com.br
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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