Por: Ivanildo Alves Silveira
Muitos estudiosos do cangaço ignoram a existência de “ José “, sobrinho de Lampião, e que estava na Grota do Angico/SE, no fatídico 28 de julho de 1938 ( morte do Rei do cangaço).
A literatura lampiônica fala que na quarta-feira, 27 data esta, que antecedeu o massacre, a pedido de Lampião, a cangaceira “Cila” costurava o culote para “José” que, três dias antes, se incorporara ao bando.
A literatura lampiônica fala que na quarta-feira, 27 data esta, que antecedeu o massacre, a pedido de Lampião, a cangaceira “Cila” costurava o culote para “José” que, três dias antes, se incorporara ao bando.
Desculpem a má qualidade. Esse é o "melhor" aliás o unico registro existente.
José Ferreira dos Santos era um rapazote com aproximadamente 17 anos de idade na época do fato, sendo filho de Virtuosa, irmã de Lampião, que vivia no Juazeiro do Norte/CE, desde o convite e proteção do padre Cicero.
O Jornal "A Tarde" da Bahia, em sua edição de 02 de março de 1939, apresentou importante entrevista com a personagem José, o qual narra para o repórter, a sua entrada no bando, bem como a sua prisão, que ocorreu na cidade sergipana de Canindé.
Esse indivíduo, cumpriu sentença, e, depois, desapareceu. Sabe-se que, ainda, alguns anos depois, ele fez contato com alguns familiares. Visitou sua tia "Dona Mocinha" quando esta residia no estado de Pernambuco, e desapareceu no ôco do mundo. Não se sabe, se o mesmo, ainda hoje é vivo, pois estaria com precisos 91 anos de idade...
É mais um mistério do cangaço. Pergunta-se: JOSÉ, PARA ONDE ?
Abraço a todos
Ivanildo Alves Silveira
Colecionador/Estudioso do cangaço
Natal/RN
Matéria do jornal - Cortesia do Dr. Sérgio Augusto S. Dantas / Luiz Ruben
lampiaoaceso.blogspot.com.br/2011/12/e-agora-jose.html
Amigo Ivanildo. Estou ocupando o espaço do nosso amigo comum Zé Mendes para uma colocação sobre a nota acima, por sinal muito boa.
ResponderExcluirQuem entregou o nenino José Ferreira a Policia foi o ex-cangaceiro Balão... Está lá nos arquivos da hemeroteca do mestre Luiz Ruben. Graças a este pesquisador tem-se muita informação dos jornais baianos daquela época.
Saudações do admirador
Kydelmir Dantas
Nova Floresta - PB / Mossoró-RN.