O jornal
Gazeta do Oeste (Mossoró) em 12 de junho de 1994 publicou uma entrevista com o
bioquímico, e hoje Assessor de Comunicação da Sociedade Brasileira de Estudos
do Cangaço (SBEC), Paulo Medeiros Gastão, onde o Jornal perguntava sobre o fato
da devoção hodierna à Jararaca quando muitas pessoas acham que ele obra
milagres e a visão do pesquisador, respondeu:
Manoel Severo, Aderbal Nogueira, Paulo Gastão e Antonio Vilela
"A história do milagre se
confunde muito com o misticismo, com a conduta cultural de um povo. Jararaca,
apenas foi consagrado, por conta de sua bravura. O povo sempre busca o menor
para enaltecê-lo. Nós sentimos isso no próprio cemitério, quando o túmulo de
Rodolfo Fernandes, não recebe o mesmo número de visitas correspondentes ao
túmulo onde está Jararaca".
http://valdecyalves.blogspot.com.br/2011/12/mossoro-expulsou-o-bando-de-lampiao.html
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Antonio Luiz Tavares - o cangaceiro Asa Branca
No dia 20 de Junho de 2011, em sua residência, no bairro Bom jardim, Mossoró - dona Francisca da Silva Tavares, esposa do cangaceiro Asa Branca, contou a Adryanna Paiva, minha filha, e a mim, como conheceu o "Asa Branca".
No ano de
1954 dona Francisca da Silva Tavares já era casada e mãe de um filho. Mas nesse
período ela contraiu uma doença, ficando por alguns meses sem
andar. Procurando recursos para se livrar da maldita doença que ora a
perseguia, soube que na região havia um curandeiro, já de idade. Não foi tão
difícil, pois dias depois um velho fazia as curas ao pé de sua cama.
O tempo foi se passando, finalmente dona Francisca se livrou da maldita e
desconhecida doença.
Francisca da Silva Tavares
Com aquele contato de reza vai, reza vem, os dois findaram consumidos de paixões,
e dona Francisca passou a desejá-lo. E no ano de 1955, resolveu
abandonar o seu marido e um filho de sete meses, fugindo com o
curandeiro, cujo destino de apoio, Mossoró.
Mas veja bem leitor, quem era o curador. Antonio Luiz Tavares, o ex-cangaceiro "Asa Branca", que deve ter aprendido as milagrosas rezas com o seu ex-comandante, Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.
Pelo que se
ver é que dona Francisca da Silva fez o mesmo papelão que fez a rainha do
cangaço, Maria Bonita, quando abandonou o sapateiro José Miguel da Silva, o Zé
de Neném, para acompanhar o afamado Lampião.
A única
diferença entre as duas, é que Maria Bonita tornou-se
cangaceira; e Dona Francisca jamais participou de cangaço.
Ao fundo está o túmulo do cangaceiro Asa Branca
Não sei porque a população de Mossoró ainda não percebeu que: se Jararaca ´faz milagre, o Asa Branca poderá fazer bem mais, já que ele era rezador. Seu túmulo está colado ao túmulo do cangaceiro Jararaca.
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