Hoje, na hora
da 'boia', teremos um pouco de história, pois ninguém é de ferro... Relatada
segundo pesquisadores. Falaremos, ou melhor, transcrevemos para os amigos,
fatos sobre o combatente de Lampião que teve sua mandíbula destroçada por uma
bala no grande combate da 'Serra Grande'...
- Boa leitura...
“...COMO SURGIU O GRANDE TENENTE ARLINDO ROCHA!!!!”
Foi um
fazendeiro filho de Joaquim Pedro de Aquino Rocha e Isabel Matias Rocha, nasceu
em 1883 e veio a falecer em 1956. Era delegado civil em Salgueiro- PE, quando o
indivíduo Antônio Padre é absolvido de algumas acusações. Solto, pede ajuda a
Arlindo Rocha, que deixa-o morar em sua Fazenda Barrocas. Lá estando, em vez de
cuidar dos seus afazeres diários, compensando assim a ajuda de Arlindo, seu
coração endoida por uma donzela, Antônio Padre tenta conquistar a filha mais
velha do patrão, Generosa Leite da Rocha, convidando- a irem viver juntos.
Achando ter sido desrespeitado, Arlindo expulsa Antônio Padre que vai embora
para o Ceará, ficando sob a proteção de Chico Chicote. De onde manda recados
para Generosa, com a intenção de vir ‘rouba-la’, que ela estivesse pronta que
seria a qualquer hora e em qualquer dia.
Antônio Padre organiza um grupo contendo oito cabras e, juntando-se a Lampião, parte para o Sítio Pilões, no município de Salgueiro- PE. Avisado, o fazendeiro ataca o bando, tomando a iniciativa, matando Antônio Padre e o cabra ‘Gavião’. Em seguida dirigi-se ao chefe de polícia em Recife- PE, solicitando armamento e munição. É neste momento que recebe o convite para fazer parte das volantes. Aceita, e é contratado como Sargento. Junto com familiares e amigos, forma um grupo de sete pessoas, que são contratados como soldados. Está formada deste modo, a volante do tenente Arlindo. São eles, Vicente Pereira Matias e Marculino Matias Leite, cunhados, Antônio Matias de Santana, genro, Manoel Matias Rocha e João Matias Rocha, este conhecido como João Lica, primos, Acilon Faustino, amigo e um morador de sua fazenda Melancia, Pedro Aureliano.
Os cabras de Antônio Padre, juntos a Lampião, conseguiram convencê-lo que fosse para Salgueiro- PE . Sua intenção era “enterrar os Barroca e partir à Melancia, que eram duas fazendas do tenente Arlindo Rocha. E assim começou a luta contra os cangaceiros, onde correu rios de sangue... Onde Arlindo Rocha soubesse que Lampião estava, partia a sua procura para destruí-lo a bala”.
O Tenente Arlindo Rocha foi ferido no queixo no combate da Serra Grande, “onde foram mortos dez soldados e trinta saíram feridos. A salvação dos demais foi o Tenente Gino que temeu entrar na luta e ficou na ponta da serra. Quando Antônio Ferreira , irmão de Lampião, junto com outros cangaceiros, se aproximou para sangrar o Tenente Arlindo, que estava sendo socorrido por seus companheiro, o tenente Gino acertou Antônio Ferreira”, então os ‘cabras’ voltaram socorrendo Antônio.
Muito ligado aos Nazarenos, era comum darem combate, com suas volantes, juntos contra Lampião. Assim foi no famoso fogo da Serra Grande, em Pernambuco, em novembro de 1926, quando se reuniram as volantes de Euclides Flor, Arlindo Rocha, Higino Belarmino e Manoel Neto.
Fonte: facebook
Página: Sálvio SiqueiraO Cangaço
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