Material do acervo do pesquisador do cangaço Antonio Morais
Morte de
Livino e Antonio.
A 24 de Maio de 1925 (verificar esta data), Virgulino saqueia a residência de dona Joana Torres, Baronesa de Água Branca, na vila do mesmo nome, em Alagoas.
A 24 de Maio de 1925 (verificar esta data), Virgulino saqueia a residência de dona Joana Torres, Baronesa de Água Branca, na vila do mesmo nome, em Alagoas.
Dona Joana Torres Siqueira
Em princípio de 1925, perde Livino no combate contra as forças volantes da Paraíba e
Pernambuco, no lugar Tenório, zona do Pajeú pernambucano. Naquela época a nação
estava convulsionada.
O presidente Artur Bernardes, tomava medidas de
emergência. Procurava conter os surtos revolucionários no país. Comissiona com
altos poderes o deputado federal Floro Bartolomeu, para organizar Batalhões
Patrióticos contra a coluna rebelde de Carlos Prestes que ameaçava o nordeste.
Floro Bartolomeu e Padre Cícero
Floro, muito doente, telegrafara a um amigo, em Pernambuco, no sentido de
mandar a sua presença o afamado cangaceiro. Dois dias depois, verificou o erro.
Enviou a contra ordem, que infelizmente não alcançou o destinatário. Em
seguida, viajou ao Rio de Janeiro com a saúde abalada, vindo a falecer a 08 de
março. Juazeiro do Norte era o Quartel General.
Bando de Lampião
Inesperadamente, a 04 de Março
chega Lampião com quarenta e nove sequazes à procura do deputado. Padre Cícero,
envolvido na política, agia como chefe. Arma os voluntários recém-chegados.
Concede a patente de capitão a Virgulino Ferreira, de primeiro Tenente a
Antonio e de segundo tenente a Sabino Gomes. O Ceara alarmou-se. Adversários do
Padre iniciaram uma campanha difamatória, acusando-o de protetor de bandidos.
O
médico e ex-senador Fernandes Távora, que o conheceu, no livro “Algo de Minha
Vida”, após analisar a personalidade do sacerdote concluiu: “Foi um caridoso
semeador de esperanças, um piedoso e bom, que passou pela terra consolando”. O
padre censurado defendia-se alegando que Lampião fora convidado. Seria uma
traição mandar prendê-lo ou entregá-lo a seus figadais inimigos. Não cederia.
Considerava a palavra empenhada por Floro uma questão de honra.
O novo capitão
parte confiante para Pernambuco. Porém, o exército e a polícia militar não lhe
reconheceram o posto. Ameaçavam prendê-lo. Vendo-se desprestigiado, desiste de
lutar contra Carlos Prestes. Aproveita o excelente material bélico e volta ao
cangaço.
Raul Fernandes
CONTINUA...
http://blogdosanharol.blogspot.com.br/2009/07/cangaco-ix.html
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Caro Mendes, duvidar não posso e, contrariar os experientes pesquisadores, muito menos. Contudo, em janeiro de 2014 o nobre Pesquisador Manoel Severo postou um texto onde ele afirma a data do saque à casa da Baronesa de Água Branca, sendo junho de 1922, e não maio de 1925 conforme o texto do nobre pesquisador Antonio Morais. QUAL SERIA O CERTO CARO MORAIS ou COMPANHEIRO MENDES?
ResponderExcluirO que tantos outros pesquisadores informam é que o assalto à residência de Água Branca, foi a primeira ação de Virgolino quando assumiu efetivamente o bando.
Grato,
Antonio Oliveira - Serrinha
Nobre pesquisador Antonio de Oliveira:
ResponderExcluirSegundo o blog http://Cariricangaco.blogspot.com:
1922 - No dia 26 de Junho, Lampião atacou a baronesa de Água Branca, em Alagoas. -
Fonte: http://cariricangaco.blogspot.com
Exatamente caro Mendes, se Virgolino assumiu a função de chefe em 1922, e se foi o primeiro assalto a ser feito pelo seu grupo conforme informações que temos, o ano da invasão do Palacete da Baronesa de Água Branca, foi 1922. Creio haver um ligeiro equívoco de quem escreveu o texto e enviou ao nobre pesquisador Morais. Como muitos fatos sobre o cangaço apresentam mais de uma versão, quase nada podemos fazer.
ResponderExcluirOk,
Antonio Oliveira - Serrinha