Por José João Souza
Com a situação
de abandono e de isolamento vivida pelo Sertão nordestino até o início do
século XX, em que a fome aumentava com as secas e poder público centralizado
nas mãos dos coronéis, que mandavam no executivo, no legislativo e no
judiciário e nada faziam pela região, deixando que prevalecesse a lei do mais
forte, foram ocorrendo pressão e injustiça social. Nesse quadro, o Sertão se
tornara um terreno fértil para o florescimento de bandos de Cangaceiros.
Como diz o compositor Zé Dantas, no final de um belo poema, O cangaceiro:
Quando vi-me injustiçado,
Fiquei doido em desespero,
É por isso, meu patrão,
Que eu sou um cangaceiro
Finalmente, a partir da grande seca de 1932, que se configurou em um verdadeiro cataclismo social e econômico para região Nordeste e em uma calamidade de proporções devastadoras, atingindo principalmente, a população mais carente, foi que o governo assumisse uma politica voltada para construção de açudes e estradas. A constituição brasileira de 1934, no seu artigo 177, dispôs que o combate aos efeitos das secas obedeceria a um plano sistemático e permanente, a cargo da União, que despenderia quantia nunca inferior a 4% da sua receita tributária com as obras e serviços assistências. O artigo foi, posteriormente, regulamentado pela Lei 175, de 7 de janeiro de 1936. A Rodovia Central de Pernambuco, atual BR-232, foi construída pela antiga, Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas (o atual DNOCS), a obra teve início com a grande seca de 1932, na cidade de Caruaru, chegando a Salgueiro, em 1942. Como podemos ver, o povo sertanejo resistiu, mas nem sempre venceu. No entanto, formou pessoas fortes, de fibra, criou uma cultura rica em expressões e valores, ainda mais, vemos que essa determinação não foi uma coisa do passado, continua embutido na atual civilização e, está contribuindo para construção de uma sociedade plural, solidária, ética, justa e fraternal.
Quando vi-me injustiçado,
Fiquei doido em desespero,
É por isso, meu patrão,
Que eu sou um cangaceiro
Finalmente, a partir da grande seca de 1932, que se configurou em um verdadeiro cataclismo social e econômico para região Nordeste e em uma calamidade de proporções devastadoras, atingindo principalmente, a população mais carente, foi que o governo assumisse uma politica voltada para construção de açudes e estradas. A constituição brasileira de 1934, no seu artigo 177, dispôs que o combate aos efeitos das secas obedeceria a um plano sistemático e permanente, a cargo da União, que despenderia quantia nunca inferior a 4% da sua receita tributária com as obras e serviços assistências. O artigo foi, posteriormente, regulamentado pela Lei 175, de 7 de janeiro de 1936. A Rodovia Central de Pernambuco, atual BR-232, foi construída pela antiga, Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas (o atual DNOCS), a obra teve início com a grande seca de 1932, na cidade de Caruaru, chegando a Salgueiro, em 1942. Como podemos ver, o povo sertanejo resistiu, mas nem sempre venceu. No entanto, formou pessoas fortes, de fibra, criou uma cultura rica em expressões e valores, ainda mais, vemos que essa determinação não foi uma coisa do passado, continua embutido na atual civilização e, está contribuindo para construção de uma sociedade plural, solidária, ética, justa e fraternal.
Fonte: facebook
Página: José João Souza
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Nós Nordestinos temos uma semelhança com o povo Judeu, sofrido, as vezes descriminado mais não se entrega e nem perde sua identidade onde quer que esteja.
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