Por Benedito Vasconcelos Mendes
ESTRIBOS - São
acessórios de sela de cavalo, geralmente de metal, que descem das laterais da
sela, um de cada lado do animal, destinados a receber os pés do cavaleiro para
montar sobre o animal e para dar mais apoio durante a cavalgada. Ele fica preso
à sela pelo loro (correia de couro com fivela, para graduar o comprimento
de acordo com o tamanho das pernas do cavaleiro). Existem vários modelos de
estribo, mas o mais comum é em forma de arco.
Eles podem ser feitos de ferro,
aço, bronze, latão, cobre, alumínio, flandres, madeira e couro. Os estribos
rústicos em forma de casco de cavalo, feitos de madeira, couro ou flandres,
eram produzidos por artesãos (marceneiro, ferreiro e seleiro) das vilas e
cidades sertanejas. O silhão (sela para mulher) só tinha um estribo, pois,
antigamente, as amazonas não cavalgavam escanchadas, elas sentavam de lado
sobre a sela, daí só ter necessidade de apenas um estribo para montar no
cavalo.
O estribo para silhão era menor e de fino acabamento, com gravuras em
baixo relevo, com motivos florais. Os estribos feitos de latão, no formato de
sapato, eram muito usados no passado e hoje são raros e caros para se comprar.
No passado, os Coronéis do Sertão, e outras pessoas de posse, possuíam
estribos e esporas de prata trabalhada, o que lhes davam mais status.
Antigamente, a Cavalaria do Exército Brasileiro usava estribos e esporas
artisticamente trabalhados.
Informação do http://blogdomendesemendes.blogspot.com:
O Museu do Sertão na "Fazenda Rancho Verde" em Mossoró não pertence a nenhum órgão público, é de propriedade do seu criador professor Benedito Vasconcelos Mendes.
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