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terça-feira, 22 de março de 2016

ISAÍAS ARRUDA E OS MARCELINOS NO INCÊNDIO DA PONTE DO RIO SALGADO (1927).


ISAÍAS ARRUDA E OS MARCELINOS NO INCÊNDIO DA PONTE DO RIO SALGADO (1927).

Fazendo parte do grupo de Lampião, ficaram juntamente a João Marcelino (Vinte e Dois), Chumbinho (que estava ferido), Caracol e outros no Morro Dourado, entre Aurora e Missão Velha, quando da excursão a Mossoró e à região do Jaguaribe. José Gonçalves, Delegado de Polícia em Missão Velha, tornou-se camarada do grupo, procurando-os sempre por intermédio de Isaías Arruda, Prefeito Municipal. Em nome deste, fornecia mantimentos, fumo e cachaça aos bandoleiros.


Certa feita, cerca de quatro horas da tarde, José Gonçalves chegava a Morro Dourado, onde comunicava ao grupo de bandoleiros que tinha ordem do seu chefe para fazer um serviço e, por isso, precisava do auxílio daqueles, que se prontificaram a segui-lo. Por volta das onze da noite, chegava o grupo a Missão Velha, tendo antes, José Gonçalves, avançado na frente com dois dos bandoleiros que carregavam duas latas de querosene enfiadas, pelas argolas, num pau. José Gonçalves, nas proximidades da ponte ferroviária, declarou que o serviço era tocar fogo naquele próprio federal. O plano de incêndio foi todo organizado na ocasião, ficando Cansanção de sentinela, com bala na agulha do rifle, para ver se vinha alguém. Enquanto isso, Balão abria as latas de querosene que eram após, levadas por João Vinte e Dois que, auxiliado pelos outros, “embebia” os dormentes da ponte com aquele líquido. Em seguida, todos atearam fogo em diversas partes, só se retirando do local quando verificaram que o fogo não podia ser apagado.

Fonte: facebook
Link: https://www.facebook.com/joao.tavarescalixtojunior?pnref=story

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