Por José Mendes Pereira
Foto e título do acervo do escritor Ruberval Souza
Realmente o Pedro Rosa (Pedro de Cândido) filho do seu Cândido e dona Guilhermina ficou famoso, mas o que ele sofreu não foi tão bom quanto a sua fama de traidor de Lampião.
Muitos acham que ele foi covarde, mas quem diz isso é porque não era a vítima da polícia, que arrancou as unhas do Pedro de Cândido com alicate, e além do mais, peia em abundância, chutes em toda parte do corpo até indicar o lugar certo onde estava o grupo de facínora, juntamente com o rei do cangaço e a sua amada rainha.
Que Deus me perdoe, e que isso nunca aconteça comigo (e não desejo para ninguém um sofrimento desse tipo), mas eu entregaria até o filho de Deus à forca. Eu sou um ser humano.
Veja que até ele mesmo, o próprio Jesus Cristo quando estava sendo punido, ele sentiu que o seu castigo era realmente cruel e mais do merecido, e que teve que dizer:
"- Deus meu, Deus meu, por que me desamparastes?"
E veja que Jesus Cristo é o filho amado de Deus. Mas as dores do seu castigo foram tão cruéis que ele não mais estava as suportando. Imagina o que dirá um de nós, se estiver em uma situação desta, e que Deus nos livre disso!.
Então não é tão fácil assim, não dizer o que os justiceiros lhe perguntam, tem que abrir a boca e informar aos seus carrascos, porque o sofrimento que um réu passa, é cruel.
Aí é quando usamos a frase:
"Pimenta nos olhos dos outros é refresco!".
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