Material do acervo do Ian Fermon Queiroz
Fontes:
Teófilo Pires (ex-volante) e João de Sousa Lima
Calais, um
cabra bem famoso por se "envultar" com o poder das rezas, cabra cujo
a volante tinha raiva por ele escapar em meio aos tiroteios e sumir.
o soldado Teófilo Pires estava em companhia de outros três soldados (Gregório Silvino do Nascimento, João Crisipa e Raimundo Soares) no ano de 1937, adentraram o Raso da Catarina, perto da fazenda Marruá.
Teófilo escutou um
barulho, e achou parecido com o barulho de alguém cavando batata de umbuzeiro,
e avisou aos companheiros.
Gregório que estava no comando não deu ouvidos, mas
Teófilo voltou para o local seguindo os rastros, e viu o cangaceiro Calais
cavando com uma espécie de lajota, o soldado então se aproveitou do barulho
para se aproximar, quando estava a onze passos, Calais limpou a terra que
estava em suas pernas e pegou o mosquetão e atirou em um soldado que se
aproximava.
Teófilo então dispara um tiro na cabeça de Calais, e ele agoniza; o
soldado percebe então um patuá, e tira o patuá, então Calais morre.
Teófilo
ainda disse que tinha seis mil reis com Calais, além de ouro e prata.
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