O nome era
esquisito: Maria Ema, e o apelido pior – Maria Bandida, uma sergipana nascida
em Propriá e entrou no bando de Lampião para ser a companheira do cangaceiro
Velocidade. Ela era encarregada de fazer compras para o grupo, portanto, tinha
obrigação de ser discreta e usar bons disfarces. E era, pois nunca foi
flagrada.
Ficou na
história cangaceira por ter testemunhado o acidente com Maria Bonita, nas
proximidades de Garanhuns, Pernambuco, na véspera de São João em 1935. A mulher
do capitão foi baleada nas costas durante emboscada da polícia. Maria Ema
assistiu tudo e acompanhou o grupo pela madrugada até um sítio em Buíque, lugar
seguro onde Maria Bonita recebeu os cuidados dos ferimentos até sarar.
Nessa
emboscada, morreu um dos cachorros da rainha do Cangaço e Maria Bandida foi
testemunha ocular de tudo. Poderia ter sido uma valiosa fonte de informação,
mas, infelizmente, ninguém percebeu essa importância.
http://www.mulheresdocangaco.com.br/cangaceira-testemunha/
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário