Cristina Mata
Machado escreveu um livro a respeito do cangaço e, para provar que não mentia,
trouxe do Nordeste cangaceiros, seus filhos e netos.
Aos 27 anos, Cristina Mata Machado não pode ver sangue. Em criança, morria de medo quando lhe contavam histórias de cangaço. No entanto, ela acaba de escrever um livro chamado As Táticas de Guerra dos Cangaceiros e, para lançá-lo, reuniu nove remanescentes do bando de Lampião e descendentes de seu chefe. Labareda, o velhinho sorridente de 71 anos, é um desses homens que vivia pela caatinga, lutando, fugindo ou perseguindo inimigos. Entre seus pertences, há o antigo bacamarte que data do tempo de Lampião. Hoje, ele é vigia e porteiro em Salvador. Sua aparência serena e seus hábitos tranquilos vêm em apoio à tese de Cristina: "O cangaceiro não é bom nem mau. Ele era apenas um sertanejo injustiçado, que entrava na ilegalidade por falta de qualquer outro caminho."
Foto fonte
revista manchete São Paulo 1973
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