Por Geraldo Júnior
Na fotografia Inacinho e sua mãe, a ex cangaceira Durvinha (Durvalina).
Hoje início o
dia trazendo a imagem de uma mãe e de um filho que durante sessenta e seis anos
permaneceram afastados e sem qualquer tipo de contato.
Inacinho
(Foto) foi deixado por seus pais, os cangaceiros Moreno e Durvinha, aos
cuidados do Padre Frederico da cidade de Tacaratu-PE no ano de 1939, logo após
o seu nascimento.
As
perseguições aos cangaceiros estavam intensas em todo o Nordeste, o cangaço
agonizava, Lampião já não mais existia e a cada dia a vida na caatinga se
tornava mais difícil. Muitos cangaceiros(as) já haviam se entregado às
autoridades por não haver mais motivo para seguirem na luta do cangaço.
Moreno e
Durvinha ao contrário dos demais, decidiram abandonar o cangaço, mas não se
entregaram, resolveram partir em uma arriscada fuga em busca do desconhecido,
deixando para trás suas famílias, suas histórias passadas e recomeçando nova
vida longe das armas.
Mantiveram
seus passados em segredo durante décadas, até que no ano de 2005 Moreno adoece
e resolve revelar aos filhos quem eles foram no passado.
Dois
personagens tido durante anos como mortos, reaparecem e voltam novamente à
serem destaques nos mais variados meios de comunicação do país.
O
reaparecimento do casal cangaceiro possibilitou o reencontro de pais e filho
que durante quase sete décadas estiveram separados e incomunicáveis, ligados
apenas através dos pensamentos e das incertezas.
Inacinho surge
como um "novo" membro da família e tem o sonho de reencontrar seus
pais realizado.
Como dizem que
uma imagem vale mais que mil palavras eu deixo que a imagem acima fale por
mim.
Foto: Neli Conceição
Geraldo
Antônio de Souza Júnior (Administrador)
Fonte:
facebook - Página: Geraldo Júnior O Cangaço
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário