Por Sálvio Siqueira
No tempo do
Cangaço, tinha-se a ‘ilusão’ de que estando uma bebida ou comida envenenada,
esse reagiria em determinados metais.
Com isso na cabeça, muitos dos cangaceiros levavam em seus ‘bornais’, alguma peça de metal banhada ou mesmo de Ouro ou Prata.
A população sertaneja, também sabedora que tais objetos eram levados pelos
‘cabras’, temiam e não colocavam veneno na alimentação feita por eles para a
cabroeira.
Porém, há um
estudo comprovando que os venenos que na época existiam, nada faziam em tais
metais. Não havia qualquer reação química entre eles.
Contrapondo-se
a isso, foi encontrado nos ‘troços’ do ‘Rei do Cangaço’ um frasco contendo
veneno.
Sabendo de como Lampião usava da sua inteligência para sair-se inteiro dos embates contra as volantes, ficamos a imaginar o porquê de ele carregar consigo, segundo a matéria da Revista A Noite Ilustrada e do periódico ‘A Noite’, um recipiente com veneno, que fora encontrado em um de seus bolsos.
Seria para se, por um acaso, caísse vivo nas mãos dos policiais, usá-lo em si próprio? Ou seria para usar em outra pessoa? São perguntas que ficarão sem as devidas respostas para sempre... Pra variar.
Podendo fazer apenas suposições ‘...do que’ e ‘ ...e se’ com o que poderia acontecer.
Abaixo, veremos notas da reportagem do Jornal e da Revista onde nos mostram o recipiente, sem, no entanto, podermos ver o rótulo do produto, e ainda a imagem do cientista/pesquisador Epitácio Timbaúba, fazendo um teste, usando uma cobaia, para ver o potencial do veneno, no que comprovou-se ser de ação letal.
Foto A Noite
(edição de 06 de agosto de 1938)
Fonte: facebook
Página: Sálvio Siqueira
Grupo: OFÍCIO DAS ESPINGARDAS
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