Quando Lampião
entrou em Limoeiro do Norte, no Ceará, gerou, inevitavelmente, curiosidade por
parte do povo. Sabendo da notícia, o padre Acelino Viana Arraes deixou a sua
propriedade. Foi ter com o chefe dos cangaceiros. Desejou conhecer de perto a
figura ilustre. Ao chegar, quis ser simpático. Sapecou tirada:
- Lampião, eu
tenho coragem de acompanhar-lhe na vida do cangaço!
O cangaceiro,
de soslaio, analisou o físico avantajado do padre. Mirou a redonda pança. Sem
rodeios, disparou:
- Seu vigário,
homem barrigudo não pode participar dessa vida, porque, além de dura, a gente
se arrasta como cobra, de modo a atirar nos macacos! Homem de barriga grande
não dá para isto.
Fonte: Livro
LAMPIÃO E O RIO GRANDE DO NORTE – A HISTÓRIA DA GRANDE JORNADA de Sérgio Augusto
de Souza Dantas.
Geraldo
Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)
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