Por Poeta José Ronaldo Leite
A inquietude
da alma na maioria das vezes nos deixa desnorteados; ficamos como um gatinho
solto em meio a um terreno deserto, olhamos para os lados e não vemos nada,
olhamos no horizonte e aquela ideia de futuro, de sonhos pensados, de projetos
idealizados na mente parecem ter ido embora com o tempo. Na verdade, os
projetos nunca fugiram da nossa mente: São sonhos, são criações inanimadas à
espera do momento sublime para que possam ser colocados em prática.
Quando somos
crianças, adolescentes, ou jovens, criamos mil fantasias, mil desejos,
fantasias possíveis e impossíveis de serem realizadas, porém os anos vão se
passando e o caminho da vida vai abrindo várias veredas ao longo da estrada
nesta penosa caminhada terrena! Sonhos desfeitos, amores guardados, projetos
que não deram certo… E seguimos o nosso caminho interrupto, ora cálido, ora
vazio, ora sombrio e, neste difícil exercício chamado vida, permanecemos na
inquietude dos dias, das provações. Nos apegamos a ditados populares, como o
que diz que “temos que matar um leão por dia para sobreviver”.
Ideologias,
sonhos e desejos vão se perdendo na imensidão da alma, se declarando em nossos
conflitos interiores sob os olhares dos chacais que nos observam como se
quisessem beber o nosso sangue quente... Somos promovedores de ilusões, da
alienação para consigo mesmo e, nesta estação chamada vida, o trem não pode
parar jamais. Diante de todas as inquietudes da alma, sempre é bom saber que
ainda temos conosco um Deus de poder, um Deus que é Senhor da prata e do ouro e
que sempre está pronto a segurar em nossas mãos e acalmar a nossa alma.
Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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