Por Noádia Costa
O cangaceiro Gato e a sua companheira Inácia
Muitas mulheres ingressaram no Cangaço com a ideia de levarem uma vida de liberdade e em alguns casos viverem um romance. O que na prática se tornou apenas em ilusão. O cotidiano no Cangaço mostrou as mulheres uma realidade cercada de violência, privações e sofrimento. As mulheres cangaceiras sofreram violência tanto por parte dos seus companheiros, como por parte das volantes.
Como não
lembrar do cangaceiro Gato que agredia sua companheira Inácia e que a levou
para o Cangaço forçada.
O cangaceiro Canário e sua companheira Adília
Do cangaceiro Canário com seu ciúme doentio e sua
brutalidade com Adília.
O cangaceiro Pancada e sua companheira Maria Jovina
Do cangaceiro Pancada, que em um momento de raiva
puxou Maria Jovina pelos cabelos. Ainda tivemos os casos dos crimes passionais
no Cangaço.
O cangaceiro Zé Baiano. Não existe foto da cangaceira Lídia
A cangaceira Lídia que foi assassinada por Zé Baiano e Lili alvejada com seis tiros pelo cangaceiro Moita Brava.
Boa
Vista, Sebastiana, Moita Brava e Laura - entregues aos "homens".
As cangaceiras
Cristina e Rosinha foram mortas para não comprometerem a segurança do bando, assassinadas friamente sem direito a defesa.
Cristina
com o desejo de correr o mundo e iludida com a vida no cangaço seguiu o
cangaceiro Português que se tornou seu companheiro. Cristina
logo chamou a atenção do cangaceiro Gitirana com quem teve um envolvimento
amoroso e findou assassinada. Gitirana era conhecido por ser repentista habilidoso.
As volantes também cometeram atos
de violência contra as mulheres cangaceiras.
Otília foi companheira do cangaceiro Mariano Laurindo Granja
Otília foi
vítima de espancamentos na prisão, Enedina teve a cabeça deformada por um tiro
de metralhadora, ficando com o rosto desfigurado.
A cangaceira Enedina companheira do cangaceiro Zé de Julião
A rainha do Cangaço Maria
Bonita, Eleonora e outras cangaceiras foram degoladas e tiveram as cabeças
expostas como troféus.
A rainha do cangaço Maria Bonita
Dadá levou um
tiro no pé e terminou tendo que amputá-lo. Fora a dor da perda do companheiro
Corisco de forma tão brutal.
O cangaceiro Corisco e Dadá
Neném que foi assassinada e teve o corpo
vilipendiado. São tantas histórias de dor e sofrimento.
Neném do Ouro, Luiz Pedro e Maria Bonita
A mulher
cangaceira transitou nesse universo cercado de dor, violência e sofrimento. E
sorte das que conseguiram escapar com vida da aventura sangrenta do Cangaço.
Porque muitas terminaram mortas.
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Ilustrado por José Mendes Pereira
Ilustrado por José Mendes Pereira
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